O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) esteve em 12 endereços relacionados a um grupo suspeito de envolvimento com jogo do bicho no Paraná. Alvos da operação, com prisão de um cidadão com arma de fogo, foram as cidades de Imbituva, Prudentópolis, Ivaí, Colombo e Curitiba. Se investiga participação de servidores públicos para proteger o esquema.
Segundo divulgou o Ministério Público (MP-PR), se apura o envolvimento de empresas como postos de gasolina, distribuidoras de bebidas e casas lotéricas envolvidas. O Gaeco ainda usa a operação para investigar a participação de servidores públicos que atuavam na proteção destes locais. Conforme a promotoria, os agentes suspeitos são policiais e servidores do Poder Judiciário.
Uma pessoa foi presa em flagrante nesta quinta-feira (27/10), durante a operação em que são investigados os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. As ordens judiciais foram executadas contra nove pessoas em 12 endereços nas cidades de Imbituva, Prudentópolis, Ivaí, Colombo e Curitiba. O resultado da ação foi a prisão de um envolvido, apreensão de dinheiro e materiais.
Foram apreendidos ao todo, segundo o Gaeco, R$ 104 mil em espécie, além de documentos, celulares, computadores, HDs e máquinas para registro de jogo do bicho. Também foram feitas cinco autuações por exploração de jogo do bicho. Segundo o MP-PR, as investigações apontam que o grupo possui uma rede de bancas de jogo em diferentes municípios paranaenses.
A partir dessa operação financeira, também, faz uso de empresas para lavagem do dinheiro obtido com o crime, conforme a investigação. Se for comprovado o envolvimento de servidores públicos, eles podem responder por corrupção e prevaricação. Por conta de deixarem de práticar o seu ofício (trabalho) sobretudo para a satisfação de determinado interesse pessoal.
Da redação com informações e imagem/divulgação Gaeco/PM-PR