Bacil acompanha lançamento de Programa Estadual de apoio ao setor de produtivo de uvas
27 de novembro de 2019
- Atualizado há 5 meses atrás
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Por Redação 97
O Governador Carlos Massa Ratinho Júnior e o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, lançam nesta terça-feira (26), o programa de Desenvolvimento e Revitalização da Viticultura e da Agroindústria Vitícola no Paraná, o Revitis. Curitiba, 26/11/2019 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Ao lado do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o deputado estadual Emerson Bacil (PSL) acompanhou o lançamento do programa Revitis, destinado a estimular a viticultura (produção de uvas) no Paraná. O ato foi no Palácio Iguaçu, nesta terça-feira (26/11), numa iniciativa inédita em quatro eixos: produção, reorganização da comercialização, desenvolvimento do turismo e apoio à agroindústria.
“Acredito muito nesta iniciativa, pois é um programa na parceria entre o Governo do Estado, via Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, somado das autarquias, universidades e a iniciativa privada. Isso, conforme o que foi dito, prevê a autossuficiência da cadeia como resposta à falta de parreiras para atender a demanda da indústria local”, observa Emerson Bacil.
O deputado, inclusive, é proponente do projeto de Lei 478/2019 que visa conceder ao município de Bituruna (Sul do Estado) o título de Capital do Vinho. “Pegando como exemplo, é uma cidade formada com influência dos imigrantes italianos onde há produção de uvas e fabricação de vinhos. Também rota turística aproveitando estes elementos, o que justifica o reconhecimento”, exemplifica o parlamentar.
Outro fator que Bacil valoriza é o estímulo à produção de uva com qualidade. De acordo com o Governo Estadual, a iniciativa vai gerar emprego e renda. “A ideia é fortalecer a produção de uva, suco e vinho. O Paraná foi um grande produtor no passado e ao longo do tempo diminuímos a produção. Queremos retomar essa cadeia com muita força e com planejamento integrado”, afirmou Ratinho Junior.
“Paraná sempre foi o grande protagonista da produção de uva, da produção de suco, da comercialização de vinhos no Brasil. E nós acabamos perdendo um pouco disso, ao longo de alguns anos de algumas décadas. O que nós queremos é resgatar”, afirmou o governador. Isso demonstra o interesse no setor, numa busca de ampliar a cadeia produtiva, por meio de políticas públicas.
O Estado, inclusive, prevê a criação de uma Câmara Técnica Setorial de Viticultura, responsável por deliberar sobre as políticas públicas de integração, agroindústria, turismo e relação com os produtores, e tem como um dos principais objetivos ampliar a participação de viticultores iniciantes no processo produtivo. “Esta ferramenta é muito importante para fomentar o setor”, frisa Bacil.
“Temos conhecimento, clima, solo e produtores. Por que não espelhar o Chile, a Argentina, a França, a Itália, a Espanha e o vale dos vinhedos gaúcho? É um programa que tem a ousadia de fortalecer uma cadeia inteira, gerando oportunidades no campo e na indústria”, disse Norberto Ortigara, secretário da Agricultura e do Abastecimento, durante o evento.
“Vamos aportar recursos, integrar a cadeia, treinar técnicos e agricultores, financiar ideias, rever tributos e participar do esforço do turismo”, complementou o secretário. Ele destacou que um hectare de uva gera um emprego no Paraná, em média, e dois ou três empregos na cadeia produtiva. Para tanto linhas de crédito estarão disponíveis, além do suporte técnico das autarquias e secretaria.
“É uma alternativa na pequena propriedade, desde que se garanta o comércio e haja este incentivo. No Paraná, falta uva para atender o aumento da demanda para a indústria instalada. Os produtores estaduais importam mais de 90% das uvas de mesa que utiliza para fazer sucos e vinhos coloniais e cerca de 84% das uvas para vinhos finos”, justifica Emerson Bacil.
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