A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (04/02) um alerta sobre os produtos com a marca 50 Ervas Emagrecedor. De acordo com a agência, o produto está proibido no País desde 2020 “por não estar regularizado como medicamento”. O comércio de produtos com propriedades terapêuticas não autorizados pela entidade tem a sua atividade considerada clandestina.
Na madrugada de quinta-feira (03/02), uma mulher de 42 anos morreu em São Paulo, após ingerir um composto com 50 ervas que promete perda de peso. Supostamente, ela não tinha problemas prévios de saúde, mas sofreu uma lesão irreversível no fígado e precisou de um transplante de urgência. Mesmo após passar por cirurgia e receber um novo fígado, o corpo da paciente rejeitou o órgão transplantado e ela faleceu.
Segundo a Anvisa, alguns dos ingredientes do suposto emagrecedor têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares e também não pode ser classificado como alimento. Entre estes componentes do 50 Ervas Eamgrecedor estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro e centelha asiática.
Em seu alerta, a Agência esclareceu que “qualquer produto com propriedades terapêuticas, por exemplo, com a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa”. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos no país.
Da redação com informações e imagem da Agência Brasil
