O Ministério da Saúde vai repassar R$ 63 milhões para custeio anual destas estruturas. A administração do recurso é de competência estadual e municipal, de acordo com a gestão de cada estabelecimento. Essas 320 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estão atualmente destinados ao tratamento da Covid-19, para atendimento geral, de maneira permanente no Paraná, que soma ao todo 978 leitos.
A informação foi divulgada na portaria GM/MS nº 220, de 27 de janeiro de 2022, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (04/02). As unidades tipo II adulto estão divididas em 21 hospitais de 16 municípios do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os leitos que foram criados para atendimento à Covid-19 não possuem garantia de permanência na Rede Estadual devido ao alto custo de manutenção.
Com o anúncio do Governo Federal, do presidente Jair Bolsonaro, essas 320 UTIs ficarão à disposição da população para atendimentos eletivos ou de urgência e emergência. Na prática, essas unidades serão incluídos definitivamente na Rede Hospitalar do Paraná, e custeados com recursos federais. Antes da pandemia, o Paraná possuía cerca de 1,2 mil leitos de UTI gerais há cerca de 30 anos.
Para atendimento à Covid-19, em meses, o Governo mais que dobrou este número, destinando 2 mil leitos exclusivos para a doença no pico da pandemia no Estado. Com a incorporação destes novos leitos, o Paraná terá um ganho de pelo menos 26,6% no número de unidades para atendimento geral. Atualmente, 978 UTIs estão habilitadas pelo governo federal até o fim de fevereiro para enfrentamento à doença. Após este período, os leitos definitivos retornarão para a Rede e incorporarão o atendimento geral do Estado.
Da redação com informações da AEN e foto: Geraldo Bubniak/AEN