Como proponente da Lei Estadual 20.191/2020, de 6 de maio de 2020, Emerson Bacil aponta diretrizes para colocação de profissionais nas escolas, “mas não é para remediar e sim para prevenir”. Segundo o político, psicólogos nas escolas paranaenses podem evitar tragédias nos ambientes escolar e familiar, as quais foram potencializadas pelos afastamentos provocados pela pandemia do Covid-19. O casos recentes, sobretudo, têm deixado as escolas em alerta.
Inserindo um psicólogo por escola, colocado pela Secretaria de Estado da Educação ou em parceria com a Secretaria de Saúde, na visão de Bacil, que apresentou a proposição enquanto deputado estadual do Paraná, é fundamental. A proposta foi apresentada ainda durante a pandemia de Covid-19 e aprovada justamente visando evitar tragédias, visto que a quantidade de caso cresceu muito nos últimos tempos tanto no Paraná quanto no Brasil.
Emerson Bacil lamentou a morte recente da professora Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, assassinada por um aluno de 13 anos na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo. Situação que precisa, segundo ele, ser vista com muito mais cuidado. “Fizemos essa lei que era para ser colocada em prática”, explica, “um profissional de psicologia pode entender e ajudar nessas tratativas”.
O Paraná saiu na frente
A proposta é inédita no Brasil e, segundo Bacil, “nada melhor que um profissional da área, no caso psicólogos, para observar as situações relacionadas ao ambiente escolar e trazer soluções”, cujas atribuições profissionais do psicólogo, dentre muitas, estão o acolhimento e a ajuda psicológica. Para ele, portanto, esse cenário escolar e familiar “é uma questão muito importante e preocupante”, já que também é pai de dois filhos adolescentes.
Da redação do Portal Cultura Sul.
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