Paraná

Dentista preso no Paraná armazenava material de abuso sexual infantil em pastas separadas por idade, diz polícia

28 de maio de 2025 - Atualizado há 11 horas atrás
5 minutos de leitura

Por P97

Dentista preso no Paraná armazenava material de abuso sexual infantil em pastas separadas por idade, diz polícia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O dentista Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, é suspeito de armazenar pornografia infantil em pastas separadas por idades das vítimas e coletâneas. As informações são da Polícia Civil (PC-PR), que realizou a prisão do homem em Jardim Alegre, no norte do Paraná.

Nesta terça-feira (27), dia em que ele foi preso, o delegado Matheus Macedo de Santana explicou que aparelhos eletrônicos de Arilton foram apreendidos em outra operação, após uma denúncia. Com a quebra do sigilo, o material foi encontrado.

“Chama a atenção o elevado grau de dissimulação das condutas praticadas pelo investigado, que utilizava números telefônicos registrados em nome de terceiros, programas específicos destinados a dificultar sua identificação, além de manter participação ativa em grupos de apologia ao nazismo e disseminação de conteúdo relacionado à pedofilia”, disse Santana.

O delegado Erlon Ribeiro informou que são aproximadamente dois terabytes de fotos e vídeos. Os arquivos também são de cadáveres, execuções e apologia ao nazismo.

No começo de 2025, a polícia recebeu a denúncia de uma mulher, maior de idade, que afirmou que havia sido chantageada por Arilton. Ela contou que o dentista tinha fotos íntimas dela e, para que ele não as divulgasse, estava exigindo que a mulher enviasse mais imagens.

O registro do boletim de ocorrência foi feito em Manoel Ribas, cidade que fica a 47 quilômetros de distância de Jardim Alegre. A investigação mostrou que o homem usava uma ferramenta no celular para capturar fotos de “visualização única” de mulheres e praticar extorsão. As ameaças incluíam enviar as imagens às famílias.

Há dois meses, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em endereços do suspeito. Nos locais, foram apreendidos celulares, notebooks e HDs externos.

A apuração, com a quebra do sigilo, mostrou o material guardado. Por isso, foi iniciada a investigação sobre crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil e apologia ao nazismo.

A Justiça e o Ministério Público do Paraná autorizaram a prisão temporária do dentista.

A polícia informou que a investigação tenta apurar se dentista participa de grupos na internet, bem como a extensão da disseminação dos materiais. Além disso, a polícia tenta identificar novas vítimas e possíveis coautores.

Até o momento, não há indícios de que Arilton teve contato físico com as vítimas.

Fonte: G1

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