Os dados oficiais, com base em informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), citam um consumo na casa de 10 milhões e 250 mil toneladas por ano. Enquanto a produção total, safra 2023/2024 fechou em 10 milhões e 590 mil toneladas. Junto disso, em agosto do ano passado havia um estoque final de 2 milhões e 322 mil toneladas.
Essas colocações oficiais mostram o grau de politicagem, do Governo Federal, na fracassada tentativa de comprar arroz importado. Ao passo que demonstram a existência do alimento disponível para consumo brasileiro, com sobra, levando em conta dados de autarquia do próprio sistema de gestão nacional, pois a Conab está dentro do Ministério da Agricultura.
A Companhia divulgou a finalização da colheita de arroz inclusive apontando o crescimento de 5,6%, comparada ao volume produzido na safra anterior. “O aumento verificado é influenciado pela maior área cultivada no país, já que a produtividade média das lavouras foi prejudicada, reflexo das adversidades climáticas, com instabilidade durante o ciclo produtivo da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão”, explica a Conab.