As informações do Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral) – órgão da da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) –, são de conclusão da colheita da primeira safra de feijão no Paraná. Menor área utilizada em relação à safra de 2021/2022 traz um quantitativo de produção acima dos números do período anterior, sobretudo pela melhor produtividade.
O clima não favoreceu, segundo a SEAB, o cultivo do feijão, mas a qualidade do grão colhido é excelente. A conclusão de colheita da primeira safra 2022/23 traz o rendimento final de 193 mil toneladas de feijão cultivados em 115 mil hectares. Esse volume é praticamente o mesmo alcançado em 2022, quando foram produzidas no Estado do Paraná o total de 195 mil toneladas.
Os dois últimos ciclos foram prejudicaram pelas condições climáticas adversas. A área planta em 2022/2023 teve redução mais expressiva. Isso porque, na safra anterior, para se produzir 195 mil toneladas foram utilizados 24 mil hectares de área a mais, no ano passado a primeira safra estendeu-se por 139 mil hectares. De certa forma, menos a condição climática adversa, melhorou a produtividade.
Em relação ao preço, o feijão subiu nas últimas semanas em relação ao praticado nas anteriores, mantendo-se na casa de R$ 270,00 pagos pela saca de 60 quilos, ou seja, R$ 4,50 por quilo. Enquanto o feijão de cores, mantém no patamar de R$ 400,00 por saca de 60 quilos, ou seja, R$ 6,67 o quilo. Das 193 toneladas colhidas, a estimativa é de que cerca de 71% dessa produção está vendida.
Da redação com informações e imagens da AEN
