Mamonas Assassinas: morte da banda completa 25 anos
2 de março de 2021
- Atualizado há 5 meses atrás
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Por Redação 97
Foto: divulgação/internet
A morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas completa 25 anos nesta terça-feira (02/03). Mesmo tendo ficado um curto período sob os holofotes, a banda segue cultuada até os dias de hoje por fãs de diferentes gerações. Mamonas Assassinas, anteriormente chamada de Utopia, foi uma banda brasileira de rock cômico formada em Guarulhos em 1989. Seu som consistia numa mistura de pop rock com influências de gêneros populares, tais como sertanejo, brega, heavy metal, pagode romântico, forró, música mexicana e vira.
O único álbum de estúdio gravado pela banda, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, vendeu mais de 1 milhão 800 mil cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Com um sucesso “meteórico”, a carreira da banda sob o nome Mamonas Assassinas, durou um ano e meio, de outubro de 1994 a 2 de março de 1996, quando o grupo foi vítima de um acidente aéreo fatal, causando grande comoção nacional.
A banda continuou influenciando a cena musical nacional e sendo celebrada mesmo décadas após seu fim. O acidente de avião que matou o grupo ocorreu em 2 de março de 1996, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, modelo 25D prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira às 23h16, numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião.
Além do tecladista Júlio Rasec, cujo verdadeiro nome é Júlio César Barbosa, o grupo musical Mamonas Assassinas foi formado pelo vocalista Alecsander Alves, o Dinho, o guitarrista Alberto Hinoto, o Bento (1970-1996), o baterista Sérgio Reoli, abreviação do sobrenome Reis de Oliveira (1969-1996) e seu irmão, o baixista Samuel Reoli (1973-1996).
O enterro, no dia 4 de março de 1996 no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, São Paulo, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto). O enterro também foi transmitido em TV aberta, com canais interrompendo sua programação normal.
Segundo a crítica especializada, a fórmula de sucesso do grupo estava calcada em letras de humor escrachado e canções ecléticas, de apelo pop, que parodiavam estilos diferentes, como rock, heavy metal, brega e até o vira português, entre outros. Para Rafael Ramos, produtor musical que descobriu os Mamonas, “tinha muita coisa estourando na época, mas ninguém fazia algo tão engraçado.
Da redação do Portal Cultura Sul Fm
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