De acordo com informações da Polícia Militar, os agentes seriam do 24º BPM de Diadema, na Grande São Paulo, e teriam perseguido a moto até a Zona Sul de São Paulo, na Cidade Ademar. O agente que arremessou o homem é da Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam).
A vítima não morreu, mas não há informações sobre o seu estado de saúde.
O que dizem as autoridades
Sobre esse episódio e as imagens de outro caso que mostram um PM atirando pelas costas e matando um jovem, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que o policial militar que “atira pelas costas” ou “chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte” não está à altura de usar farda.
Ele afirmou ainda que o policial “está na rua pra enfrentar o crime e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras” e que os casos serão “investigados e rigorosamente punidos”.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também criticou a ação da polícia e prometeu “punição severa”.
A Corregedoria da Polícia Militar informou que afastou das ruas treze policiais envolvidos direta ou indiretamente no episódio.
À TV Globo, o ouvidor das polícias, Cláudio Silva, classificou o episódio de “algo muito grave e sem qualquer fundamento, nenhuma legalidade”.
“É mais um daqueles e daquelas que ainda acham que a injustiça vai prevalecer. Há uma crença hoje na polícia de São Paulo de que os policiais poderão praticar qualquer atrocidade ou anormalidade por serem policiais e isso vai ficar por isso mesmo. A gente precisa mudar essa perspectiva porque senão os casos graves vão continuar ocorrendo e, talvez, a tendência seja até piorar”, disse.