“Eu, Omar Picheth, vereador desse município, acho que essa lei veio tardia do Executivo [Prefeitura] para a Câmara Municipal [vereadores], nós poderíamos ter votado isso a um mês atrás, a dois meses atrás”, opinou o parlamentar na sessão desta semana. Dizendo que faz parte da administração, ele disse que acha que “a gestão errou”, porque deveria de trazer esse projeto antes.
Apesar de não tentar justificar os motivos dessa demora, Picheth afirmou que é necessário votar para possibilitar um salário descente para esses servidores, no caso, já num trabalho sequencial por três gestões diferentes. O projeto em si “Institui gratificação ao agente de contratação, pregoeiro, agente de comissão de contratação e de equipe de apoio do município de São Mateus do Sul”.
Ao todo, a gratificação soma quase R$ 15 mil a mais, distribuídos entre os funcionários do setor de licitação e compras nos seus salários pagos pela Prefeitura de São Mateus do Sul. Picheth disse que o requerimento de urgência apresentado é uma ferramenta muito usada. Omar Picheth mencionou que a nova lei moderniza e deixa a gestão mais rápida.
Duas leis anteriores, de época de Luiz Adyr Gonçalves Pereira prefeito, em 2003 e 2009, estabeleceu gratificações. O projeto de agora tem os mesmos valores e trata de necessidade técnica, conforme o parlamentar. Na votação, o voto de Picheth empatou o placar, decidido pelo voto do presidente. Na sessão anterior o parlamentar não se fez presente e documento de mesmo teor acabou reprovado.
Votaram contra Jackson Machado, Jorge Mafroni, Juliano Oliveira e Allana Feijó. Osvaldo Kotryk (Parafuso), Irineu Macuco e Valter Przywitowski, além de Picheth foram favoráveis. No empate, em 4 a 4, o Presidente, Enéas Melnisk desempatou, votando favorável, o que faz o projeto tramitar, então, em regime de urgência.
Da redação com informações e imagem da Câmara/transmissão no Facebook.
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