Com a chegada do mês de abril, está oficialmente liberada a comercialização do pinhão no Paraná. No entanto, a Polícia Ambiental alerta que a prática deve seguir regras específicas, visando tanto a preservação ambiental quanto a saúde dos consumidores.
Conforme a legislação vigente, apenas as sementes maduras podem ser comercializadas. A extração e venda da pinha inteira permanecem proibidas, assim como a coleta de pinhões imaturos — prática que pode acarretar penalidades severas.
De acordo com a Polícia Ambiental, a multa para quem desrespeitar as normas pode chegar a R$ 300 por cada 50 quilos apreendidos, além da lavratura de Termo Circunstanciado de Infração Penal, configurando crime ambiental.
Além dos impactos ambientais, o consumo de pinhões verdes representa risco à saúde. Com características como casca esbranquiçada e excesso de umidade, essas sementes ainda não maduras podem causar problemas gastrointestinais, como náuseas, má digestão e desconfortos diversos.
A orientação para produtores, comerciantes e consumidores é clara: somente adquirir ou vender pinhões devidamente maduros e em conformidade com as normas ambientais. A conscientização coletiva é essencial para garantir a preservação da araucária — símbolo do Paraná — e para evitar prejuízos à saúde pública.
Fique atento às regras para o pinhão:
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🌰 Venda liberada apenas da semente
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🚫 Pinha inteira é proibida
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🟡 Nada de pinhão verde
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💸 Multa: R$ 300 a cada 50 kg
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⚖️ Crime ambiental dá processo
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🛒 Compre de locais confiáveis
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🧑⚕️ Pinhão verde faz mal à saúde