A estatal por meio do seu conselho de administração, anunciou nesta sexta-feira (26/04), nova rodada de venda de ativos. Em reunião, ficou decido a redução da participação da Petrobras na BR Distribuidora, onde detém atualmente em 71% dos ativos, e a venda de oito refinarias, das 13 comandadas pela companhia. A previsão de aprovação e divulgação é para o 4º trimestre de 2019.
Na lista das refinarias que a empresa pretende vender estão: Refinaria Abreu e Lima; Refinaria Landulpho Alves (RLAM); Refinaria Gabriel Passos (REGAP); Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR); Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP); Refinaria Isaac Sabbá (REMAN); Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR) e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) de São Mateus do Sul.

“Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia em ativos de maior rentabilidade, possibilitarão também dar maior competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil em linha com o posicionamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e recomendações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os projetos seguirão a Sistemática de Desinvestimentos da Petrobras e terão suas principais etapas divulgadas oportunamente ao mercado”, informou a empresa em comunicado.
O plano de venda, também, inclui a rede de postos da Petrobras no Uruguai. De acordo com o blog do João Borges (G1), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que pretende arrecadar cerca de US$ 15 bilhões com a venda das refinarias. Juntas, elas têm capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia e o objetivo é evitar o comando público que deixou herança de domínio político, ocupação de cargos e rastro de má gestão.

Conforme a estatal, o processo de venda deve ser concluído em até um ano e meio. Essas decisões anunciadas, segundo a Petrobras, são parte do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024 da empresa. “As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, cita o comunicado da empresa.
Atualmente a empresa tem praticamente o controle de 100% do refino de todo os combustíveis no Brasil. O atual presidente da Petrobras tem defendido o aumento da concorrência e entende que a venda destes ativos fazem parte de uma série de medidas que visão reduzir custos.

“As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, aponta a empresa, no comunicado.
Da redação com informações da Petrobras e G1 e fotos Petrobras