De um lado, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky confirmou estar disposto em enviar uma delegação para negociar com os russos. De outro os russos dizem estar com o arsenal nuclear pronto para uso, após anúncio de apoio polonês, alemão, tchecos, francês, holandês, belgas e estadunidense aos ucranianos. Polônia e República Tcheca, também fecharam espaço aéreo para a Rússia.
Essas ações de apoio à Ucrânia ampliaram o pânico, levando o presidente russo Vladimir Putin em anunciar, pela TV estatal neste domingo (27/02), ter dado ordem para “o comando militar de seu país colocar as armas nucleares de represália em posição de alerta grave”. A informação foi replicada por agências de notícias, alegando ter considerado agressivas as ações de países contra suas investidas.
“Como vocês podem ver, países do Ocidente não só tomam medidas não amistosas contra nós na dimensão econômicas – eu me refiro às sanções que todos conhecem bem e também aos principais dirigentes que lideram a Otan que se permitem fazer declarações agressivas em relação ao nosso país”, disse Putin, justificado no fato de países concordaram em enviar ajuda estrutural de armas e dinheiro.
O secretário de Estado estadunidense, Antony Blinken, anunciou o envio de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia. Polônia divulgou o envio de material de guerra, sendo o 1º e ajudar, ainda na sexta-feira (25/02). Holanda indicou envio de armamento, da mesma forma, a Ucrânia teve sinalização de apoio da República Tcheca, França, Alemanha e Bélgica.
O governo russo, havia noticiado que os ucranianos haviam aceitado negociar e que os diálogos ocorreriam na cidade de Gomel, na Bielorrussa. Alexander Lukashenko, líder do país, teria convencido Zelensky em conversar. Além disso, a diplomacia israelense de boa relação com Rússia e Ucrânia teria se colocado à disposição para intermediar a conversa. Visto, Israel, como país importante para essa tratativa.
Nessa negociação, o presidente ucraniano confirmou, em suas redes sociais, ter concordado em enviar uma delegação ucraniana para ser reunir com a Rússia, sem condições prévias na fronteira ucraniana com a Bielorrussa, na área do rio Pripyat. “Alexander Lukashenko assumiu a responsabilidade pelo fato de que, no momento da partida, negociações e regresso da delegação ucraniana, todos os aviões, helicópteros e mísseis colocados no território bielorrusso permanecerão no terreno”, escreveu.
Da redação com informações de agências internacionais e governos russo e ucraniano e imagem