Um filhote de toninha (Pontoporia blainvillei), o golfinho mais ameaçado do oceano Atlântico Sul Ocidental, foi encontrado com vida na manhã da última terça-feira (5) na Ilha de Superagui, no Litoral do Paraná. Ela chegou a receber atendimento médico, mas morreu em seguida.
Segundo Fábio Henrique de Lima, médico-veterinário e responsável técnico do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR), a filhote tinha lesões pelo corpo e dificuldades para respirar, além de quadros de convulsão.
Com menos de 60 centímetros de comprimento total, a fêmea recém-nascida foi resgata pela equipe técnica do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR). O atendimento veterinário começou ainda na praia. O animal chegou a ser levado ao Centro de Reabilitação, porém mesmo com todos os procedimentos de estabilização, morreu durante atendimento.
As equipes do laboratório farão a necropsia, exame que vai permitir entender a causa da morte do animal.
Biólogos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), afirmam que a morte das toninhas é um aviso para que todos cuidem do litoral e da biodiversidade que depende dos mares.
As toninhas são como “sentinelas do mar”. Por isso, animais da espécie mortos e feridos na costa indicam desequilíbrio, incluindo a poluição do mar e a pesca irregular. A toninha é a espécie mais ameaçada de extinção na América do Sul.
Somente em 2023, foram quase 30 toninhas encontradas mortas encalhadas apenas no litoral do Paraná pela equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR).
Da redação Portal 97 com informações de RIC Mais
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