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STF retoma julgamento de Bolsonaro e de outros sete réus nesta terça (9)

9 de setembro de 2025 - Atualizado há 4 horas atrás
2 minutos de leitura

Por P97

STF retoma julgamento de Bolsonaro e de outros sete réus nesta terça (9)

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de integrar o núcleo central da tentativa de golpe será retomado na terça-feira, 9, às 9h, no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator, ministro Alexandre de Moraes, iniciará a leitura de seu voto, começando pelas questões preliminares, como a competência do STF e a validade da delação de Mauro Cid. Esses pontos poderão ser debatidos por todos os ministros antes da análise do mérito, ou seja, a decisão sobre condenar ou absolver.

Concluída essa fase, Moraes abrirá a etapa decisiva do julgamento. Em seguida, votarão Flávio Dino, Luiz Fux — que já divergiu em cautelares contra Bolsonaro —, a ministra Cármen Lúcia e, por último, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. A previsão é de que Moraes e Dino votem já na terça, em uma sessão que deve se estender até as 19h. O voto do relator tende a ser o mais longo e detalhado, com análise das provas, do início dos atos executórios, da ligação dos réus com os eventos de 8 de Janeiro e da absorção de crimes menos graves pelo mais severo.

Foram reservadas sessões para os dias 9, 10, 11 e 12 de setembro. Na sexta-feira, está prevista a proclamação do resultado e a definição das penas. Para condenação ou absolvição, são necessários três votos. Caso condenados, os réus não devem ser presos imediatamente, podendo recorrer em liberdade até o trânsito em julgado. A prisão provisória, porém, pode ser decretada se houver risco de fuga. As defesas ainda poderão apresentar embargos infringentes ou de declaração, dependendo da composição dos votos. Os oito acusados respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, responde apenas pelos três primeiros.

Fonte: Jornal de Brasilia

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