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Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul esclarecem polêmica

24 de fevereiro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
4 minutos de leitura

Por Redação 97

Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul esclarecem polêmica

Reajuste salarial estará em votação na próxima semana na câmara

O Programa Cultura Sul Notícias nessa quarta-feira (24/02), recebeu em seus estúdios, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul, Rafael Camargo e o secretário de assuntos jurídicos,  André Wagner Lacerda, que trouxeram esclarecimentos referente a reposição salarial dos servidores públicos, assunto que gerou polêmica, após o Observatório Social (OS), encaminhar um ofício para a câmara de vereadores questionando o regime de urgência na votação e pedindo maior debate da proposição.

Após ouvir a posição do Observatório na terça-feira (23/02), foi a vez do sindicato apresentar esclarecimentos sobre o assunto que teve debates acalorados nas redes sociais. Rafael iniciou sua fala esclarecendo que acredita que foi uma ação equivocada do Observatório, que acabou criando e gerando um mal estar muito grande para os servidores. “Estamos á um bom tempo sem a revisão, isso não é um aumento, até porque o aumento está proibido através da lei 173, é uma reposição”, contou.

Ele explicou que os servidores se manifestaram através das redes sociais para mostrar a insatisfação referente ao assunto, já que o Observatório acabou segundo ele se atravessando no assunto, visto que não tem nenhuma ilegalidade no pedido de reposição. Rafael disse ainda, que achou muito estranho como o assunto foi colocado na sessão da câmara de terça-feira (23/02). “O que me causou surpresa, foi a fala do vereador Jorge Manfroni, colocando um posicionamento contrário ao movimento que os servidores fizeram”, disse.

Rafael comentou que na sessão, o vereador teve empatia pela classe dos comerciantes/empresários e não teve essa mesma empatia com os servidores que estão há mais de 20 meses sem a revisão salarial. “Quando o salário fica defasado, quem sofre é o comercio. É como uma engrenagem, os servidores vão gastar na cidade, com menos dinheiro a economia local que vai sofrer, é uma corrente que todos andam juntos”, disse.

Na ocasião, André Wagner falou sobre o oficio que o Observatório encaminhou aos vereadores questionando o regime de urgência na votação e pedindo maior debate da proposição. “O Tribunal de Contas do estado do Paraná, também é um órgão fiscalizador, nada do que é ilegal vai ser feito, as pessoas tem responsabilidades. O contador do município que é o responsável técnico do estudo tem um conselho que ele deve explicações “, explanou André Wagner.

Ele disse ainda que se o Observatório tem dúvidas, o governo municipal, assim como o sindicato, está aberto para esclarecer quaisquer duvidas que possam surgir referentes ao tema, antes de fazer oficio. “No setor legislativo que tramita o projeto de lei, já tem o parecer favorável da comissão de orçamentos e do jurídico. Essa ação no meu entendimento foi equivocada por parte do Observatório”, falou.

Encerrando a entrevista, Rafael disse que três vereadores já se posicionaram em apoio aos servidores na sessão da câmara e que espera que a aprovação aconteça, visto que o projeto está dentro da legalidade. A entrevista completa em podcast está disponível no final da matéria.

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