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Santé apresenta situação do Hospital Paulo Fortes e menciona dificuldades iniciais na gestão a serem superadas

13 de dezembro de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
5 minutos de leitura

Por Redação 97

Santé apresenta situação do Hospital Paulo Fortes e menciona dificuldades iniciais na gestão a serem superadas

No caso do Doutor Paulo Fortes, o Instituto Santé tem um contrato de gestão com decisão final sobre as ações a serem tomadas por parte da diretoria do próprio Hospital e Maternidade. Esse é o retrato da apresentação feita na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (12/12). São em média 828 atendimentos ambulatoriais, 210 internações, 33 nascimentos e 67 cirurgias todo mês, num quadro de 76 funcionários.

Até o mês de outubro, o balanço financeiro apresentado aponta receita total de R$ 6.207.285,15 e despesas de R$ 6.197.106,43. Tendo em atraso R$ 486 mil a serem pagos: R$ 193 mil com fornecedores, R$ 159 mil com prestadores de serviços, R$ 115 mil com médicos e outros R$ 19 mil em energia elétrica e água. O Santé faz uma espécie de assessoramento, mas com decisão tomada pela própria diretoria do Hospital.

A apresentação demonstrou parte desse diagnóstico feito no hospital. Ter o alvará sanitário foi o pontapé inicial, contando com uma equipe reduzida de trabalho, na avaliação inicial. O intuito é de propor ações de gestão para sanar essas dificuldades verificadas. O Instituto atua em nove outras cidades, todas em Santa Catarina, cuja a mais próxima é em Rio Negrinho, em gestão de casas hospitalares, também.

A situação financeira teve abordagem na reunião. O Santé mencionou o planejamento para criar receitas, por meio de novos serviços, sob a mentalidade da sobrevivência do hospital e sua saúde financeira, que hoje depende do trabalho e é sustentada por contratos de serviços com governos municipal, estadual e federal. Tudo isso dependendo de uma organização interna e ações efetivas nesse sentido para levantar fundos.

Em relação ao 13º salário, o Instituto citou que em anos anteriores realizava-se uma reserva mensal de recursos para compor esse pagamento extra. Desde então, buscou-se fontes para levantar essa verba. A gestão destaca a dificuldade de usar dinheiro de emendas e demais recursos públicos para pagar servidores. Mas indicado um destino de verba por meio do governo estadual, bem como, indicativo de repasse federal para suprir esse crédito.

Se não encontrarem uma outra solução na reunião do conselho administrativo a ser realizada nesta terça-feira (13/12), o intuito é aguardar por esse recurso para fazer o pagamento dos servidores. Outra questão é o descontentamento com alguns atendimentos realizados, mas, conforme o Santé, com avanços e busca efetivas de sanar essa dificuldade, tendo em vista sempre a situação delicada nesse campo.

É ainda um apontamento prévio e o Santé não tem um fechamento das soluções ou possíveis melhorias que visem sanar por completo as dificuldades. Para o assessoramento fluir é necessário, no entendimento do Instituto, autonomia para avançar no trabalho de gestão e, assim, ter mais dados que visem alinhar melhorias. Em caso de insatisfação, com determinado atendimento, a orientação e usar a ouvidoria e fazer o devido relato.

Ainda, em relação aos resultados obtidos inicialmente, a entidade apontou a emissão de alvará sanitário e o apoio técnico para viabilizar projetos em busca de recursos de emendas parlamentares. Também liberação da implantação do arco cirúrgico junto à regional de Saúde, implantação do processo de auditoria e boas práticas financeiras e o planejamento de melhorias nas áreas assistenciais e suprimentos.

A assinatura de tabela referência de valores de medicamentos, atualização dos profissionais de gestão, capacitação em faturamento, presença de médico clínico geral, auxílio na gestão de resíduos e renovação do contrato com o SUS, foram outros avanços. Além do apoio técnico, atualização do plano de segurança do paciente, outras áreas, pareceres, adequação de contratos e acompanhamentos.

Dentre as atividades em andamento estão o credenciamento de consultas e exames por meio do consórcio regional de Saúde e cirurgias eletivas, implantação de sistema de gestão, orçamento e fluxo de caixa. Sobre os desafios, a apresentação mencionou ampliação da abrangência do alvará sanitário, construção do planejamento estratégico, busca de parcerias, recursos e adequações necessárias.

Atenção à convenção coletiva e obrigações trabalhistas, estabilização de escalas médicas, reorganização da dinâmica de trabalho diretiva e conselho, organização visando a mudança para nova área e contratar auditoria externa. Realizar pesquisa de satisfação, aumentar a resolução, ter mais especialidades médicas, equilíbrio financeiro, rotina de reunião e qualificação da equipe. São meta estabelecidas.

Da redação com informações da apresentação na Câmara e imagem Portal

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