A hipertensão arterial (pressão alta) é uma doença com potencial para complicações à saúde e disso a importância da prevenção e tratamento adequados. Entre 2019 e 2023, o número de atendimentos para a condição de hipertensão na Atenção Primária no Paraná apresentou um aumento significativo, passando de 868.538 atendimentos para mais de 4,5 milhões no ano passado.
Quando nesse quadro, existe uma condição clínica multifatorial e na maior parte do seu curso assintomática e silenciosa, caracterizada por elevação da pressão arterial acima de 120mmHg de pressão máxima e 80mmHg de pressão mínima. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), a prevalência na população paranaense passou de 21,1% em 2013 para 22,9% em 2019.
Os hábitos alimentares (muito consumo de sal), sobrepeso e obesidade, sedentarismo, tabagismo, álcool e, em alguns casos, os fatores genéticos potencializam a doença. Além disso, ainda é o principal fator de risco para Doenças Cardiovasculares (DCV), infarto agudo do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) recomenda a aferição da pressão pelo menos uma vez por ano. O diagnóstico é caracterizado por elevação persistente da pressão arterial, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva. E o tratamento se baseia em uso de medicamentos associado à adoção de hábitos de vida mais saudáveis.
No Brasil, de acordo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, a mais recente divulgada pelo Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge 23,9% dos brasileiros, sendo mais frequente entre mulheres (26,4%) do que nos homens (21,1%). A prevalência tende a ser maior com o aumento da idade, com 52,5% entre pessoas acima de 60 anos e 62,1% entre indivíduos com 75 anos ou mais.
Portal 97 com informações e imagem da AEN.
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