Circulou em grupos de WhatsApp, a partir de uma postagem nas redes sociais da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, a informação atribuindo a invasão a bolsonarista. A situação foi negada pela polícia e diocese de União da Vitória e, ao ser questionada, assessoria da petista apagou a postagem sobre a destruição de 28 imagens sacras da Igreja de São Mateus do Sul.
“O homem suspeito de invadir a igreja tem 35 anos e foi preso no mesmo dia, na tarde de segunda-feira, 10, data que foi registrada a invasão. De acordo com a polícia, o homem foi detido suspeito de furtar um celular, mas foi reconhecido por testemunhas como o responsável pelo ato de vandalismo”, explicou a diocese de União da Vitória para a reportagem assim que questionada sobre o post de Gleisi.
“Segundo a Polícia Civil, informações colhidas pelo depoimento do suspeito indicam que a ação foi de vandalismo e, a princípio, não teve cunho religioso. A PM informou que, na hora da prisão, o suspeito estava sob efeitos de drogas. O autor deve responder por destruir objetos de devoção, além do furto do celular”, completou o setor de comunicação da diocese, descartando qualquer associação com bolsonaristas.
Ainda, reforçando que mesmo citado na postagem da petista, o bispo não deve se pronunciar sobre a situação. Em relação à deputada do PT, sua assessoria, poucos minutos após o questionamento feito, informou que: “fizemos a postagem com base em matéria divulgada pelo site Agenda do Poder, mas como não tivemos confirmação excluímos o conteúdo das nossas redes.”, se referindo ao blog do Rio de Janeiro.
No caso, a publicação havia associado atos de suposta violência de bolsonaristas em Aparecida do Norte, no dia da padroeira – 12 outubro, com esse contexto e a destruição das 28 imagens na Igreja da Paróquia São Mateus, em São Mateus do Sul. Usando para isso, falas do bispo dom Walter Jorge sobre o “aumento de todo tipo de conflito por meio do ódio”. Especialmente durante o período eleitoral.
Da redação com informações da diocese de União da Vitória e assessoria da deputada Gleisi Hoffmann e imagem/reprodução da postagem excluída