US$ 11,60 (ou R$ 59,77) é valor da cotação, de acordo com o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Universidade de São Paulo (USP), para a exportação do milho no balizamento de preço colocado no Porto de Paranaguá. Dentro do Paraná, segundo o Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná, opera na média entre R$ 50 e 51,00.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou no início da semana os números sobre o plantio estadunidense da safra 2024/25. A semeadura da soja atingiu 52% da área estipulada, enquanto o milho alcançou 70% de área plantada e foi maior que o especulado no mercado internacional. Para esse período, a média é de 71% das lavouras semeadas.
No mundo, Estados Unidos da América (EUA) e China lideram a produção mundial, tendo o Brasil na 3ª posição. A safra 2023/24 deve ultrapassar os 1,22 bilhão de toneladas, segundo USDA. Os estadunidenses são os maiores produtores, com a safra de aproximadamente 387 milhões de toneladas. Seguidos pela China com 277 milhões e brasileiros com 118,5 milhões de toneladas.
O volume da produção estadunidense de milho é maior, num comparativo, que o de toda a safra de grãos do Brasil, projetada em 312,3 milhões de toneladas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Disso a importância do cultivo nos EUA para balizar os preços mundiais do cereal. O bom desenvolvimento da safra ali tende em manter o preço nos mesmo patamares.
Outro fator importante é ter a exata noção de quanto o mundo tem de milho estocado. Somente os EUA compõe números altos, quase a metade de toda a safra brasileira, na casa de 55 milhões de toneladas. Enquanto o Brasil mantém na casa de 8 milhões de toneladas em estoque, diante de um total mundial de 315 milhões de toneladas estocadas. Isso trava o preço, pela grande oferta.
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