No Paraná, um caso foi registrado em Apucarana, na semana passada, e está sendo investigado se foi contraído na cidade (chamado autóctone) ou em outro local, colocado como importado. Enquanto, Santa Catarina registrou seus primeiros casos da história da febre do oropouche, na semana passada, de pacientes infectados no Vale do Itajaí (dentro do Estado).
Três casos catarinenses são do município de Botuverá, com a confirmação da doença na semana passada e por exame laboratorial. Os pacientes apresentaram sintomas entre 10 e 15 de abril e, após coleta de amostras, se confirmou não ser dengue e sim a febre de oropouche. São pessoas com idades entre 18 e 40 anos e sem histórico de deslocamento para fora de Santa Catarina.
Diferente dos catarinenses, onde os casos são autóctones – contraídos dentro do Estado, o Paraná registrou cinco casos da doença neste ano, mas todos importados. Confirmados em Curitiba, Lupionópolis e Foz do Iguaçu. “Pacientes de Manaus e Rio Branco que foram atendidos no Estado também positivaram para a doença”, conforme a Agência Estadual de Notícias (AEN).
O Estado aguarda a investigação desse novo caso de Apucarana, diante de um alerta sobre a proliferação do inseto transmissor, o chamado popularmente de maruim ou mosquito pólvora. A doença tem sintomas parecidos com os da dengue. Dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia e pode evoluir para diagnósticos mais graves, como manifestações hemorrágicas.
“Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem os sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico”, informa a AEN. Os insetos transmissores se reproduzem em locais com matéria orgânica, ao contrário do Aedes aegypti, de água parada, e disso a dificuldade de controle.
Portal 97 com informações da AEN e Governo de SC e imagem Fio Cruz.
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