Um empreendimento bilionário foi autorizado para as cidades de Calmon, Caçador, Timbó Grande e Porto União, na 1ª fase de autorização para a instalação de um parque de geração de energia limpa. O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) concedeu a licença ambiental prévia (LAP) do complexo eólico Calmon, na semana passada, que pode gerar quase dois mil empregos para instalar e outros 150 para operar.
De acordo com as informações divulgadas, o projeto prevê 11 parques eólicos distribuídos por 9.600 hectares de área e potência total de 256,5 MW. O pedido de licença prévia é da empresa Eólicas de Calmon LTDA que pretende instalar 95 aerogeradores e terá a geração de 1.926 empregos diretos e indiretos, durante a instalação, e 146 empregos fixos para operar o sistema que transforma energia eólica em elétrica.
A definição dos locais de instalação leva em conta os dados de vento, topografia do terreno, dados meteorológicos de longo prazo de estações próximas, rugosidade do terreno e a curva de potência. Para colocar o sistema em funcionamento são necessárias três licenças ambientais (prévia, de instalação e de operação). A LAP, autorizada na semana passada, é este primeiro passo.
O tempo estimado para a instalação do complexo eólico de Calmon, após as três licenças ambientais estarem devidamente autorizadas, é de 34 meses. Santa Catarina já possuí dois parques eólicos que transformam os ventos, que movem os aerogeradores, em energia elétrica. Um deles fica na região de Água Doce e outro Bom Jardim da Serra. O novo parque, que engloba Porto União, será o terceiro do Estado.
Os dados oficiais apontam que Água Doce tem 109 aerogeradores e Bom Jardim da Serra 62. O complexo eólico de Calmon prevê 95 equipamentos que transformam a energia eólica em energia elétrica. O Programa Catarinense de Energias Limpas descreve que existem uma capacidade, sustentada em estudos, de geração de até 3.700GWh por ano deste tipo de energia em Santa Catarina.
A instalação dos parques leva em conta as questões ambientais e disso a necessidade de emissão de licenças. Por outro lado, as duas regiões que possuem os aerogeradores acabam por recebem curiosos e turistas que fazem dos locais pontos turísticos.
Da redação com informações Programa Catarinense de Energias Limpas e IMA e foto divulgação prefeitura de Água Doce