Três municípios do Paraná escolheram novos prefeitos no último domingo (5) em eleições suplementares. Moradores de São João, São Tomé e Cruzeiro do Iguaçu foram para as urnas em eleições consideradas tranquilas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Em São João, a população elegeu Joni Zanella Ferreira como prefeito, com 55,42% dos votos válidos, e Fabiana Mioranza, vice-prefeita. Já em São Tomé, o prefeito João Paulo Travassos Raddi, conhecido como João Paulo Fogo, e o vice-prefeito Osmir dos Santos, chamado de Osmir do Patio,foram eleitos com 58,19%. No município de Cruzeiro do Iguaçu a chapa composta por Jean Carlos Cardoso (prefeito) e Alvir Guyss (vice) foi eleita com 55,45% dos votos válidos.
A juíza Micheli Franzoni, da 115ª Zona Eleitoral (ZE), classificou a votação no município de Cruzeiro do Iguaçu como tranquila e pacífica. “Foi com muita alegria que a Justiça Eleitoral participou desse momento democrático tão importante”, afirmou.
Já o juiz Jean Rodrigues, da 151ª ZE de São João, agradeceu os órgãos que participaram da organização das eleições: “Nós tivemos um apoio muito grande da comunidade, das instituições, da Polícia Militar, Ministério Público, Polícia Civil, que nos ajudaram a concretizar o direito ao voto dos cidadãos (…). Tivemos uma eleição sem maiores intercorrências, foi tudo bem tranquilo”, concluiu.
A juíza da 88ª Zona Eleitoral, Stella Maris Perez Rodrigues, também comentou sobre o clima de tranquilidade em São Tomé. “Acompanhamos desde cedo a movimentação, e tudo transcorreu normalmente. As poucas situações identificadas foram resolvidas com orientação apenas”, disse.
Estatísticas das eleições suplementares no Paraná
Segundo o TRE, mais de 17 mil eleitores estiveram presentes nas 62 Seções Eleitorais espalhadas pelos municípios. Nenhuma das 62 urnas utilizadas nas eleições realizadas nos três municípios precisou ser trocada.
Ao todo, 167 mesários e 83 pessoas em funções especiais, como coordenadores de acessibilidade, auxiliares de serviços eleitorais (organizam as Seções Eleitorais e prestam suporte administrativo) e administradores de prédio (responsáveis pela boa condução dos trabalhos nos locais de votação) viabilizaram o pleito.
As eleições suplementares são realizadas sempre que houver, independentemente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.
