A Secretaria da Saúde do Paraná volta a publicar semanalmente o boletim que monitora os casos de dengue, chikungunya e zika vírus no estado.
A publicação foi interrompida para consolidação dos dados epidemiológicos de julho de 2018 a julho de 2019.
Encerrado no último dia 30, com a divulgação do boletim no. 44, o período registrou 22.946 casos confirmados de dengue, com 23 óbitos. Foram 29 casos de chikungunya e 5 de zika vírus.
O novo período sazonal vai acompanhar os casos da doença por mais um ano, até a última semana de julho de 2020. A Sesa registra e investiga sistematicamente os casos de dengue no Paraná desde 1.991 e com boletins periódicos desde 2008.
Paralelo ao monitoramento, a Secretaria da Saúde do Paraná apóia os municípios nas ações preventivas da dengue, orientando sobre eliminação dos criadouros e focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
“Neste momento, de início de novo período epidemiológico da dengue, reforçamos nosso pedido para que a população participe deste combate.
O mosquito Aedes aegypti precisa de água parada para formar os criadouros e a melhor forma de prevenção da dengue é a eliminação destes depósitos”, afirma o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Segundo o boletim da Sesa, 40,69% dos criadouros estão em locais que acumulam lixo como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e entulhos de construção; 29,84% estão em vasos de plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e pequenas fontes ornamentais, 15,77% estão em depósitos de água ao nível do solo para armazenamento doméstico e 6,72% estão em pneus. “São criadouros removíveis, ou seja, que podem ser eliminados facilmente, com uma limpeza no quintal, nos terrenos e até dentro de casa, observando a geladeira, floreiras e os ralos”, complementa a coordenadora da Divisão de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
Novo Ciclo – O Informe Técnico da primeira semana do novo período epidemiológico, publicado hoje (13), apresenta 583 notificações, 43 casos confirmados, distribuídos em 13 municípios. O boletim compreende a semana de 28 de julho a 10 de agosto de 2019.
Os municípios com maior incidência são Uraí, com 44,03 casos por 100 mil habitantes, Bandeirantes, com 19,03 casos e Amaporã, com 16,18 casos por 100 mil habitantes. O cálculo de incidência tem como base os dados populacionais do IBGE pesquisados para o TCU em 2018.
Em relação ao controle vetorial, que detecta a presença do mosquito transmissor nos domicílios, o Informe da Sesa confirma que 329 municípios apresentam disseminação e manutenção de focos e são considerados infestados.
Matéria: AEN