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Paraná encerra colheita de soja, a qual tem redução de preço; valor do leite aumentou 13,2%

12 de maio de 2023 - Atualizado há 5 meses atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Paraná encerra colheita de soja, a qual tem redução de preço; valor do leite aumentou 13,2%

Foto: AEN

O boletim semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), de 05 a 11 de maio, menciona a finalização dos trabalhos de colheita da safra de soja 2022/23 no Paraná. A colheita da primeira safra de milho atingiu 93% da área. Leite tem alta de preço, mas feijão e farinha apresentam queda no valor pago ao produtor.

Para o milho, a expectativa é por condições climáticas favoráveis que permitam o término da colheita da primeira safra nas próximas semanas. Quanto à safrinha (segunda safra) está com bom desenvolvimento. 92% da área plantada em condição boa e o restante, mediana. Em relação ao preço, tanto soja quanto milho apresentam queda significativa de valores.

A soja está em R$ 125,00 a saca de 60 quilos, queda de 30% em relação a maio de 2022 (R$ 178,00), enquanto o milho sai por R$ 51,00, redução de 36% (R$ 80,00). Essa redução de preço também é registrada para o setor atacadista de farinha, onde a especial de 25 quilos apresentou preço médio de R$ 90,07 em abril. Esse valor é 4% menor que dezembro, ainda que está 4% maior do preço de abril de 2022.

Produtores de feijão também recebem menos. A média entre 1º e 5 de maio foi de R$ 335,00 a saca de 60 quilos para o feijão tipo cores, uma redução de 4,4% em relação à semana anterior. O tipo preto baixou 6,5% passando a valer R$ 232,00 a saca. Somente o leite, segundo o Deral, teve elevação no preço pago ao pecuarista, sobretudo por conta da entressafra.

O leite longa vida teve preço médio de R$ 5,07 no varejo em abril, acima dos R$ 4,48 do mesmo mês em 2022, uma alta de 13,2%. O produtor também recebeu mais, passado ao valor de R$ 2,83 para cada litro, diante da média de R$ 2,28 observada em abril do ano passado. Ou seja, 24,2% a mais por cada unidade de venda comercializada, supostamente 11% a menos do preço pago pelo consumidor final.

Da redação com informações do Deral e imagem AEN

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