A primeira safra de feijão tem a estimativa de 197,6 mil toneladas, 1% a mais da safra passada, em área 17% menor, reduzindo de 139, 3 mil hectares em 2021/2022 para 115 mil hectares no ciclo atual. Para a segunda safra a expectativa é de alcançar 592 mil toneladas, 5% superior ao ano passado, em uma área de 296,9 mil hectares, ou seja, 12% menor da cultivada no ciclo 2021/2022.
“Os produtores contaram com condições climáticas mais favoráveis do que na safra passada, o que possibilitou melhores resultados em termos de produtividade”, justifica o chefe do Deral, Marcelo Garrido. O Departamento de Economia Rural (Deral) divulgou essas informações na semana passada, diante do início da colheita da segunda safra e com 90% das áreas em boas condições e 10% em médias.
Contudo, apenas iniciou a colheita da segunda safra, menos de 10%, o que preocupa os produtores e os deixa apreensivos com a questão do clima. A maioria das lavouras está passando por fases suscetíveis, principalmente em relação às geadas, conforme o Deral. Além disso, com o fim da entressafra e o início da nova produção, o mercado começou a apresentar sinais de baixa nos preços.
Na última semana, os produtores receberam em média R$ 345,00 por saca de 60 kg de feijão tipo cores, uma redução na casa de 10% em relação à última quinzena, e R$ 250,00 por saca de 60 kg de feijão tipo preto, com uma queda de 5% em relação às semanas anteriores. Mas, em relação ao mesmo período do ano passado, os valores representam um aumento de 10% para o feijão de cor e 4% para o preto.
Em relação ao trigo, com plantio já iniciado a alguns dias, a produção esperada é de 4,48 milhões de toneladas de trigo no Paraná. Se confirmada, será um 1/3 maior que no ano de 2022, ou seja, 32% a mais do que na safra passada. A projeção de cultivo é de 1,36 milhão de hectares. Enquanto isso, os preços do cereal, voltaram a registrar queda nas últimas semanas, sendo cotada a R$74,00, um recuo de 4% ao longo do mês.
Da redação com informações do Deral e imagem AEN
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