Citando ao menos três projetos na região, uma na Vila Palmira em São João do Triunfo e dois em São Mateus do Sul: revitalização do rio Canoas e recuperação do Vapor Pery e Praça do Rio Iguaçu, Emerson Bacil menciona a luta para viabilizar investimentos elencados ao rio Iguaçu e Barigui. O recurso pode ser parte do valor acordado de multa entre Petrobras e governo estadual do desastre ambiental em 2000 na região de Curitiba.
“São exemplos de iniciativas que podem receber recurso público. Me coloco à disposição da prefeitura de São João do Triunfo e de São Mateus do Sul para trabalhar por isso”, frisa Bacil. O governo assinou o acordo com Petrobras e criou o Conselho de Recuperação dos Bens Ambientais Lesados (CRBAL), abrindo margem para representantes governamentais e da sociedade discutam o investimento da multa.
A indenização por crime ambiental deve ser usada na conservação e recuperação do meio ambiente, segundo o entendimento de Bacil. Por ter atingido o rio Iguaçu justifica o aporte para projetos em São Mateus do Sul, São João do Triunfo e região. A soma de R$ 1,39 bilhão é uma compensação paga pela estatal por conta do derramamento de quase 4 milhões de litros de petróleo cru nos rios Iguaçu e Barigui.
A indenização de R$ 1,39 bilhão equivale a 2,5% de todo o dinheiro de orçamento estadual. “Precisamos de força política e mobilização para lutar por investimentos na nossa região. Por isso defendo a representatividade e entendo ser fundamental buscar isso. Nada mais justo que investir, pelo menos uma parte desse montante em nossos municípios. É isso que estou disposto em buscar”, completa Bacil.
Segundo ele, na Vila Palmeira pode ser feito um parque com equipamentos de lazer e bem-estar tanto para população quanto para trazer visitantes e gerar renda aos moradores locais. Da mesma forma em relação ao histórico Vapor Pery da Praça do Rio Iguaçu em São Mateus do Sul. A situação do rio Canoas e eminente necessidade de drenagem é outra obra fundamental que poderia ser financiada por essa indenização.
O rio Iguaçu, também, no entendimento de Bacil carece de projeto de análise da qualidade da água e toda a vida existentes nas suas águas. Bem como a questão ribeirinha desde as nascentes na região metropolitana de Curitiba até as Cataratas. “É a oportunidade para ver tudo isso, uma vez de que o recurso é sim para a recuperação, conforme o próprio Conselho criado e disso o empenho nessa tratativa”, acrescenta.
Da redação com informações da Petrobras, Governo do Estado e Emerson Bacil e imagem de arquivo.