A mulher que preparou o bolo suspeito de provocar a morte de três mulheres, em Torres, no Rio Grande do Sul, será investigada pela Polícia Civil. Os investigadores trabalham com a hipótese de que o alimento estava envenenado.
Três pessoas morreram e outras duas estão hospitalizadas após comerem um bolo nesta terça-feira (24). Ao todo, sete pessoas da família estavam reunidas para um café da tarde, quando algumas começaram a se sentir mal após ingerirem o bolo.
Mulher que preparou bolo será investigada: alimentos apreendidos
Conforme a investigação, o marido da mulher que fez o bolo morreu em circunstâncias parecidas em setembro deste ano. O corpo dele será exumado para exames.
Os resultados obtidos no corpo do homem serão comparados com os das três vítimas, a Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, e outra mulher que não teve a identidade revelada.
A mulher que preparou o bolo também foi hospitalizada, mas buscas foram feitas em sua casa. Nela, investigadores encontraram vários produtos fora da data de vencimento.
Os alimentos consumidos pela família foram apreendidos para perícia.
Laboratório acha arsênio no sangue de três pessoas que comeram bolo
O resultado do exame laboratorial evidenciou a presença de arsênio no sangue em uma das vítimas e dois sobreviventes que comeram um bolo durante uma confraternização de família, em Torres (RS).
O hospital Nossa Senhora dos Navegantes encontrou a substância tóxica no sangue de Neuza Denise dos Santos. A vítima morreu. Também foi encontrado arsênio nos exames da mulher que preparou o bolo e o de uma criança de 10 anos.
O resultado laboratorial foi confirmado pela polícia. O caso ainda está sendo investigado, mas a principal suspeita é de que as mortes tenham acontecido por envenenamento. Além de Neuza, morreram Tatiana Denize Silva dos Santos e Maida Berenice Flores da Silva. Ambas tiveram parada cardiorrespiratória.
Arsênio é um elemento químico considerado impróprio para consumo humano. Sua venda é considerada restrita a laboratórios que produzem pesticidas. Sua ingestão pode levar a problemas cardiovasculares, de rins e fígados e, dependendo da quantidade, gera intoxicação crônica.
Fonte: RicMais e Banda B