O habeas-corpus foi concedido para Amanda Suchara, ex-servidora da prefeitura de Canoinhas. Ela foi uma das 14 pessoas detidas na sétima fase da Operação Et Pater Filium, no dia 29 de março deste ano. A decisão monocrática da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, foi proferida na noite de quarta-feira (11/05) negando o mesmo pedido do restante dos envolvidos.
Laurita Vaz determinou a soltura de Amanda, presa preventivamente no presídio de Joinville, mas negou liminar de habeas-corpus para o ex-prefeito Beto Passos e vice-prefeito Renato Pike. Da mesma forma, não concedeu a liberdade para outros envolvidos: Adoniran Borba Fernandes, Marcio Passos e Joziel Dembinski. Todos presos na sétima fase da Et Pater Filium, desencadeada em Canoinhas.
A denúncia do Ministério Público (MPSC) é de que Amanda, como fiscal de contratos, teria assinado atestados de serviços suspeitos de não teriam sido prestados efetivamente. Assim, na investigação, a ex-servidora do município teve seu nome envolvido nessa suposta participação para, teoricamente, facilitar pagamentos por serviços não realizados ou realizados fora de prerrogativas da licitação.
As informações, referentes ao pedido de habeas-corpus concedido pela ministra, são de que a defesa havia solicitado no início da semana. A decisão foi recebida como satisfação, pela oportunidade de Amanda se defender em liberdade. A ex-servidora, inclusive, tem duas crianças pequenas e isso trazia a ampliação do sofrimento com sua prisão para a família, sobretudo pela ausência da mãe.
Da redação com informações do Et Pater Filium, portais e imagem/reprodução das redes sociais de Amanda