A temperatura da Terra estava fora das tabelas no mês passado, quando uma onda de calor extremo queimou o sul dos EUA e o México e quando o calor do oceano subiu para níveis alarmantes, é o que mostra um novo relatório.
A análise do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia constatou que o mês passado foi o junho mais quente do planeta por uma “margem substancial” acima do recorde anterior, estabelecido em 2019.
Nove dos 10 junhos mais quentes ocorreram nos últimos 10 anos, de acordo com a agência, evidências de que a crise climática causada pelo homem está levando as temperaturas a níveis sem precedentes.
A Copernicus também descobriu que as temperaturas da superfície do oceano foram as mais quentes já registradas em junho, impulsionadas principalmente pelo calor excepcional no Atlântico Norte e pelo fortalecimento do El Niño no Pacífico.
A análise veio quando dados de agências climáticas globais sugeriram que o planeta viu seu dia mais quente já registrado no início desta semana – primeiro na segunda-feira, 3, e depois novamente na terça-feira, 4.
“Isso é alarmante”, disse Jennifer Marlon, cientista do clima da Yale School of Environment, que não participou da análise, à CNN.
“É difícil imaginar como será o verão para nossos filhos e netos nos próximos 20 anos. É exatamente assim que o aquecimento global se parece”, completou.
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Com informações de CNN.
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