Assim que foi realizada a diplomação, o município de Guamiranga (região Centro Sul e de abrangência de Irati) terá empossado o prefeito eleito no voto em 2020. A gestão estava ao comando do presidente da Câmara, como interino na prefeitura, desde 1º de janeiro de 2021 e decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), da semana passada, confirma Marcos Chiaradia (PSL) à frente do Executivo Municipal.
A audiência do TRE julgou um recurso do então candidato Marcos Chiaradia e por unanimidade de votos reconheceu a legitimidade da eleição e autorizou que ele seja diplomado e assuma o cargo de prefeito de Guamiranga. Cabe ao juiz da eleitoral ser informado dos fatos, fazer a diplomação e autorizar a posse do prefeito e vice-prefeito, que deve ocorrer nos próximos dias.
Marcos Chiaradia foi o mais votado para prefeito nas últimas eleições, mas não foi diplomado devido à recurso interposto pelo promotor eleitoral que tramitavam na Justiça Eleitoral. Sua vitória foi por apenas seis votos, num cenário com quatro candidatos e quebra a hegemonia de duas famílias que se alternavam na prefeitura do município durante longo tempo: Fenquer e Machado. Ele superou o ex-prefeito, Angelo Machado que tentava reeleição e faleceu no início deste ano, em 5 de janeiro.
Uma discussão sobre crime ambiental pesava na candidatura. Marcos concorreu sob liminar e durante a tramitação do processo conseguiu uma revisão no Tribunal de Justiça do Paraná. Com isso teve nova certidão negativa e ficou habilitado para assumir validar os votos e assumir o cargo de prefeito. Ele ficou com 31,76% dos votos ao final da apuração. Foram 1.651 votos no total. Seu vice-prefeito é Marcelo Leite, também do PSL.
Curiosamente, caso os votos de Marcos Chiaradia não fossem validados, possivelmente o vice-prefeito eleito da chapa do 2º colocado iria assumir o mandato. Luis Panko concorreu ao lado de Angelo Machado, mas, com a morte do então cabeça de chapa, em 5 de janeiro de 2021, seria ele o diplomado para a prefeitura de Guamiraga. Neste caso, haveria nova batalha jurídica, mas como o eleito fez menos de um terço dos votos, não justificaria nova eleição em caso de impugnação de votos pelo TRE.
Da redação Cultura Sul FM com informações do TRE e prefeitura de Guamiranga e foto reprodução de redes sociais de Marcos Chiaradia