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Justiça afasta dois professores de Irati suspeitos de crimes sexuais contra alunas da rede estadual

15 de outubro de 2025 - Atualizado há 2 horas atrás
2 minutos de leitura

Por P97

Justiça afasta dois professores de Irati suspeitos de crimes sexuais contra alunas da rede estadual

Foto: Reprodução da Internet

A pedido do Ministério Público do Paraná, o Judiciário determinou o afastamento das funções de dois professores investigados por possíveis crimes sexuais praticados contra estudantes da rede estadual de ensino de Irati.

Os requerimentos foram apresentados pela Autoridade Policial e pela Promotoria de Justiça de Irati. Os dois estão afastados desde os dias 3 e 12 de outubro.

Os relatos sobre as possíveis condutas ilícitas chegaram ao MPPR a partir de depoimentos colhidos em escuta especializada realizada por uma força-tarefa composta pela Promotoria, o Conselho Tutelar, as secretarias municipais de Assistência Social e de Educação, o Núcleo Regional de Educação e a Delegacia de Polícia Civil.

A junta foi constituída a partir do início das apurações sobre crimes sexuais cometidos por um professor e ex-vereador do Município, denunciado no dia 8 de outubro pelo MPPR.

Entre as condutas que estão sob investigação, estão comentários de cunho sexual, utilização de vocabulário inadequado e toques físicos injustificáveis durante as aulas que ministravam, que configuram violações à integridade física, emocional e psíquica de diversas estudantes.

Ao requerer o afastamento dos professores do ambiente escolar, a Promotoria de Justiça demonstrou que os investigados se utilizariam das funções que exerciam para constranger e violar a integridade sexual, psíquica e moral das adolescentes.

Com a ordem judicial, os dois estão impedidos de frequentar quaisquer unidades escolares estaduais até a conclusão das investigações e de estabelecer qualquer contato com as estudantes. Ao final das investigações, a Promotoria de Justiça de Irati poderá oferecer denúncia criminal contra os professores, caso comprovada a prática dos atos criminosos.
Os autos estão sob sigilo.

Texto: MPPR

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