Pessoas imunossuprimidas vão receber quarta dose de vacina contra a Covid-19 no Brasil. A informação foi divulgada em uma nota técnica do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20). Pessoas imunossuprimidas vão receber quarta dose de vacina contra a Covid-19 no Brasil. A informação foi divulgada em uma nota técnica do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20).
Segundo o Ministério da Saúde, deverá ser utilizada preferencialmente a vacina da Pfizer, de plataforma de RNA mensageiro. De maneira alternativa, poderá ser aplicada vacina de vetor viral, da Janssen ou AstraZeneca.
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) considera como imunossuprimidos pessoas com imunodeficiência primária grave, em quimioterapia para câncer ou transplantados (de órgão sólido ou de células tronco), que fazem uso de drogas imunossupressoras, além de pessoas vivendo com HIV/Aids.
De acordo com o Ministério da Saúde a decisão é fruto de evidências científicas que apontam uma tendência a redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar do tempo. A dose de reforço amplifica a resposta imunológica do organismo, oferecendo maior proteção, especialmente para a população imunossuprimida, que pode não apresentar uma resposta vacinal adequada.
Antecipação da dose de reforço
O Ministério da Saúde reduziu de cinco para quatro meses o intervalo na aplicação entre a segunda dose e a dose de reforço no país. A medida passa a valer a partir desta segunda-feira (20). O anúncio foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga no sábado (18).
“A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco. A portaria com a modificação será publicada na segunda-feira. Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, escreveu Queiroga em uma publicação no Twitter.
A vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, de acordo com as orientações emitidas pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid).
Segundo o ministério, a opção pela Pfizer considerou o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, poderão ser utilizadas doses da Janssen e AstraZeneca como reforço.