Há alguns dias, desde a semana passada com a notícia de rompimento de parte do contrato da prefeitura frente ao Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes, muitos fatos têm se tornado assunto entre as pessoas do Município. Uma das questões seria sobre a forma de internar pacientes e competência para isso dentro da entidade que emitiu nota sobre o assunto.
A reportagem do Portal e Rádio Cultura Sul FM apurou que parte do contrato foi suprimido, o que atinge o atendimento de clínica geral. Pairaram dúvidas sobre o assunto e tanto o Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes quanto a prefeitura de São Mateus do Sul informaram à reportagem que iriam emitir notas oficiais sobre o caso e justificativas.
Neste contexto, uma fonte revelou à reportagem que o hospital teria um contrato com o Estado do Paraná, em que é referência para atendimento em média complexidade. Isso para São Mateus do Sul e Antônio Olinto o que implicaria em atender todos os pacientes encaminhados pelos clínicos destes municípios, indistintamente. Seria o segundo passo de um protocolo.
Por meio de nota, a diretoria do Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes e a diretoria do Corpo Clínico prestaram alguns esclarecimentos. Nela, há a afirmação de que os diretoria desenvolve suas atividades de forma voluntária, “cumprindo fielmente o que rege o Artigo 29 do Capítulo III do Estatuto Social da Entidade”, conforme a divulgação.
Entre outras coisas, afirma que todos os médicos que fazem parte do corpo clínico podem internar paciente no hospital. Também outros têm a mesma prerrogativa. “O profissional médico que não faça parte das Escalas de Sobreaviso e de Plantão Presencial, tem o direito de internar seus pacientes”, acrescenta a nota.
Isso independentemente se o paciente for do Sistema Único de Saúde (SUS), Convênios ou Particular. Se internando pelo SUS, o profissional recebe os honorários de acordo com a Tabela de Procedimentos Médicos e Hospitalares do SUS. De certa forma, contextualizando de que todas as pessoas que carecem de suporte médico têm esta do Paulo Fortes.
A nota, ainda, pontua de que não há impeditivos para médicos que estão fora do sistema próprio da unidade. “Esclarecemos que são infundadas as alegações de que a Diretoria do HMDPF proibui profissionais médicos de internarem pelo SUS por não fazerem Plantões de Sobreaviso. Eles podem sim, e tem o direito de internar seus pacientes”, descreve o documento.
Ao final, tanto a diretoria quanto o corpo clínico se colocam à disposição, conforme a nota, para qualquer esclarecimento necessário. Da parte da prefeitura, ainda, não houve nenhum tipo de manifestação à reportagem. Se sabe de reuniões que ocorreram, mas por enquanto sequem a administração municipal esclareceu o rompimento de parte do contrato ou implicações disso.
Da Redação
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