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Funcionário terceirizado da Sanepar é alvo de operação por desvio de valores

13 de novembro de 2025 - Atualizado 1 hora atrás
3 minutos de leitura

Por P97

Funcionário terceirizado da Sanepar é alvo de operação por desvio de valores

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na manhã desta quinta-feira (13), uma operação contra um funcionário terceirizado da Sanepar suspeito de desviar valores da companhia. O empregado seria o responsável por um esquema de fraude, onde valores referentes a pagamentos de faturas feitos em duplicidade pelos consumidores eram desviados para contas de amigos e familiares, invés de serem devolvidos aos clientes.

A investigação iniciou quando a Sanepar constatou a fraude que estava sendo praticada pelo funcionário terceirizado. As informações foram levadas até a PCPR, que em três meses identificou o funcionamento do esquema, bem como os membros do grupo criminoso.

“Este funcionário era incumbido de fazer a devolução de valores referentes a pagamentos de faturas feitos em duplicidade pelos consumidores. Porém, se aproveitando da confiança depositada nele pela empresa, realizava as transferências para contas bancárias de terceiros, entre os quais estão seus familiares e amigos, caracterizando a prática da lavagem de dinheiro”, explica o delegado da PCPR Emmanoel David.

Posteriormente, os valores desviados eram direcionados às contas pessoais do investigado. A PCPR apurou que ele faturou cerca de R$ 90 mil com o esquema, que vinha sendo praticado há pelo menos cinco meses. A estimativa é que ele tenha feito em torno de 40 vítimas, além da própria Sanepar.

O que diz a Sanepar sobre a fraude

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, explica que, como se trata de empregado terceirizado, o prejuízo foi absorvido pela empresa contratada. “Nenhum cliente foi prejudicado e todo o valor desviado foi devolvido à Sanepar pela terceirizada, que também demitiu o funcionário envolvido na fraude.”

A companhia tem aperfeiçoado os procedimentos para evitar fraudes. Entrou em operação neste mês um sistema de checagem automática de CPF e CNPJ vinculados às matrículas para devolução de valores cobrados em duplicidade.

“Além desse sistema, fizemos atualizações normativas, que definem critérios mais rigorosos para aprovação de devoluções. Também revisamos o mapeamento e controles do processo, bem como reforçamos as orientações aos empregados que executam a atividade”, explica o gerente de planejamento e desenvolvimento comercial da Sanepar, Guilherme Arioli.

Na operação desta quinta (13), a PCPR cumpre 35 mandados judiciais. Os policiais civis têm a missão de executar 13 ordens de busca e apreensão, 11 de prisão e outras 11 de bloqueios de contas bancárias. Entre os crimes investigados estão furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

RIC

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