De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, uma pessoa infarta a cada dois minutos e metade não chega ao hospital com vida. No inverno, o risco de infarto pode ser até 30% maior do que em outras épocas do ano, já que o coração e os vasos sanguíneos têm que trabalhar com uma frequência maior por conta das baixas temperaturas.
A cardiologista Camila Hartmann, dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, explica que, nos dias frios, nosso corpo faz o mecanismo de vasoconstrição. Devido a isso, ficamos mais propensos não só a infartos, mas também arritmias cardíacas e morte súbita.
“O vaso (sanguíneo) fica em um calibre menor e isso pode desencadear taquicardia, a frequência pode aumentar. Esses mecanismos, associados ao frio, favorecem os eventos cardiovasculares”
afirma a cardiologista.
O principal sintoma relacionado ao infarto é a dor no peito, a dor toráxica. Porém, em mulheres, idosos e diabéticos, a dor pode não ser tão intensa. Além disso, vem associada de falta de ar, náusea e vômito.
“A dor toráxica do infarto, ela pode ser uma dor que vai desde a região do estômago, até mandíbula, pode irradiar para ombros, para as costas. É uma dor bem difusa, geralmente uma dor de alta intensidade, opressiva, como se pressionasse o peito” conta Camila.
A cardiologista reforça que para prevenir o infarto, a pessoa deve manter um estilo de vida saudável. Praticando atividade física, mantendo uma alimentação balanceada e evitar fatores de risco como fumar. Além de realizar avalizações médicas de forma periódica para identificar essas doenças crônicas que podem se apresentar de forma assintomática.
Com informações de Banda B.
Fique bem informado, clique no ícone abaixo e faça parte da nossa comunidade, recebendo as notícias em primeira mão: