No próximo dia 2 de outubro, o céu será palco de um eclipse solar anular, quando a Lua, ao se alinhar entre a Terra e o Sol, não cobre completamente a estrela, formando o famoso “anel de fogo”. Este anúncio será visível em uma faixa limitada que atravessa os oceanos Pacífico e Atlântico, além de áreas no sul da América do Sul, como Chile e Argentina.
No Brasil, uma observação será possível nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com destaque para as áreas mais ao sul, que terão uma visão mais completa do eclipse. Segundo o astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, esse tipo de evento é raro e, para quem não poderá observar o deste ano, o próximo eclipse anular visível só acontecerá em fevereiro de 2027, quando um novo evento ocorrerá, sendo visível em partes do sul da África.
Eclipses solares, que ocorrem em média duas vezes ao ano, podem ser totais, parciais ou anulares. Este eclipse anular de 2024 faz par com o eclipse lunar parcial que ocorreu entre os dias 17 e 18 de setembro.
Dicas de observação segura e transmissão
Para observar o eclipse, é importante escolher um local com vista clara para o oeste, pois o que acontecerá perto do pôr do sol. No Rio de Janeiro, por exemplo, o eclipse parcial começará às 17h01, atingirá seu máximo às 17h42, e o Sol se porá às 17h52.
Uma observação direta do Sol exige cuidados, pois a exposição sem proteção adequada pode prejudicar a visão. Josina Nascimento reforça que óculos escuros ou outros métodos caseiros não são seguros. É essencial usar óculos certificados ou filtros especiais como o vidro de soldador 14 para observar.
Para garantir que todos possam acompanhar o espetáculo com segurança, o Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo do eclipse realizada em seu canal no YouTube, com o apoio do projeto “Céu em sua Casa” e da organização internacional Time And Date, especializada em lançamentos astronômicos e fusos horários.
Fonte: Metrópole