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Exportação de carne suína cresce em Santa Catarina, fortalecendo o agronegócio

18 de agosto de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
2 minutos de leitura

Por Redação 97

Exportação de carne suína cresce em Santa Catarina, fortalecendo o agronegócio

Mesmo com o preço de ração em alta e custos elevados, o Estado segue como principal produtor e exportador de carne suína do Brasil, tendo considerável presença no mercado internacional. Em julho, o faturamento foi de US$ 133,5 milhões (R$ 707 milhões), com 53,2 mil toneladas embarcadas, e crescimento de 29% em relação ao mesmo período do em 2020, nesse comparativo do avanço no setor.

Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e de certa forma até contradizem com o fato da alta do preço do milho e soja, componente alimentar dos suínos. De acordo com a Secretaria de Agricultura, os números mostram o crescimento produtivo juntamente com a carne de aves em países mais exigentes, inclusive.

” Esse é o resultado de toda força de trabalho dos nossos produtores rurais, cooperativas e agroindústrias, que contam com o apoio do Governo do Estado para que o agronegócio catarinense continue crescendo, se fortalecendo, gerando emprego para Santa Catarina e alimentando o mundo”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

No mês de julho alguns mercados ampliaram consideravelmente as compras, caso do Chile (25%), Estados Unidos (70,9%) e Emirados Árabes (85,7%). Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, apesar dos bons resultados, o setor produtivo segue preocupado com os elevados custos de produção. “Essas variações ainda são insuficientes para cobrir os aumentos de custos dos meses anteriores”, explica.

Santa Catarina responde por mais da metade (54,7%) do faturamento brasileiro com as exportações de carne suína em julho. Sobretudo destacado pelo status sanitário diferenciado e pela qualidade produtiva, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, demonstrando cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado por importadores.

Da redação com informações da Secom/SC e fotos: Arquivo/Cidasc

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