Estelionatário deixa pessoas de São Mateus do Sul e região a mercê da Polícia Civil
20 de dezembro de 2018
- Atualizado há 5 meses atrás
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Por Redação 97
Diversas pessoas indignadas com a índole de uma empresa que se instalou neste ano (2018) em São Mateus do Sul registraram boletins de ocorrência na 3ª Subdivisão de Polícia Civil de São Mateus do Sul, sobre um eventual estelionato.
Os boletins em massa foram catalogados nessa tarde de quarta-feira (19), sendo cerca de quinze registros de ocorrência até o momento sobre a empresa “Sul Casas de Madeira”. A organização que trabalhava com a compra e venda de imóveis e construção de casas de madeira, deixou muitas pessoas a mercê da Polícia Civil, sendo que elas até venderam carros para dar a entrada nessas casas.
De acordo com Thalita, uma das pessoas que se sentem passadas para “trás” pela empresa, explica mais sobre o caso. “Essa empresa veio para São Mateus em maio deste ano, com várias propostas de fazerem casas junto a parcelamentos. Eu fui uma das vitimas, fechei o contrato e dei 50% do valor da casa, a empresa até iniciou, porém abandonou no meio do caminho, agora o dono da empresa sumiu sem dar qualquer explicação sobre o caso” frisa.
Estimativa cerca de R$ 300 mil reais em prejuízos até o momento dessas pessoas que realizaram o boletim de ocorrência, porém esse número poderá ultrapassar o meio milhão, pois diversas pessoas ainda não registraram o eventual boletim.
Ainda de acordo com Thalita, após a empresa elaborar o contrato e o pagamento de entrada, simplesmente as casas não eram construídas como combinado. Os boletins de ocorrências mostram que muitos imóveis não foram iniciados e algumas construções paralisadas.
Situação que também aconteceu com o senhor Cesar Ferreira Kogut, morador de Candido de Abrel – Paulo Frontin. Segundo ele, informa que a empresa iniciou as obras abandonando sem terminar. “Ele deixou a casa pela metade, pegou o dinheiro e fugiu. Agora a empresa está fechada e todos os telefones desligados” conta. Segundo Kogut entregou cerca de quarenta mil reais faltando apenas vinte e sete mil para o término de sua dívida com a construtora. “Vim fazer esse boletim e agora temos que deixar a justiça fazer o seu papel” desabafa.
Kogut ainda informa que a lábia do negociador, fazia de qualquer coisa “pétalas de rosa”. “Se você brigasse com ele e tivesse cem reais no bolso você dava para ele, pela conversa que ele tem, muito conversador, enganava a gente muito fácil” frisa.
Uma das funcionarias da empresa – Débora Fernanda, explica que até o final de semana estava tudo normal, porém nesta segunda-feira (17), a esposa do suposto estelionatário, falou que ele não seria mais o dono da empresa, que iriam abrir um novo CNPJ, pois o CNPJ antigo estaria com o nome muito “Sujo”, onde teria uma divida de cinquenta mil reais, sendo que após isso iria dar retomada nessas casas.
“Na empresa eu iria ficar até o final do mês já estava cumprindo o aviso que seguia até o dia 28 de dezembro. Porém o meu patrão, começou a falar para os clientes que a empresa iria ficar por minha conta e de outro funcionário. Até tentei conversar com alguns clientes para tentar resolver o problema, mas, nesta terça-feira um cliente transtornado, chegou ao escritório falando que estava armado e me chamando de bandida e estelionatária, sendo que eu não sou. Eu como uma funcionária, uma vitima tentando amenizar a situação” comenta Débora.
Segundo essas ameaças à colaboradora da empresa, realizou boletim de ocorrência, sendo que ela se passava por cúmplice de seu chefe. “Não tem cabimento essa situação, os cliente foi eu que atendi todos, eu ajudei na negociação, porém isso era minha função na organização. Tudo que meu patrão me passava eu passava para os clientes, não sabia se era mentira ou verdade” conta.
Por fim Débora afirma que seu chefe, teria uma lábia muito grande, pois enganou todas essas pessoas e fala que é mais uma vítima de toda essa história. “Já passei todos os telefone, número de conta, onde mora, tudo que eu sabia sobre ele, e vou estar disposta para qualquer coisa que a Polícia quiser. Mas eu peço que as pessoas não me juguem por eu ser funcionária, e estar me acusando de uma coisa que eu não sou {EU NÃO SOU LADRÃ}” afirma.
Da Redação Portal Cultura Sul FM.
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