Polícia

Delegado descarta ligação de morte do policial catarinense com filme lançado

17 de outubro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Delegado descarta ligação de morte do policial catarinense com filme lançado

A filha e uma amiga, de 12 e 13 anos, são suspeitas de matarem o pai policial civil de uma das meninas. Neife Luiz Werlang foi encontrado morto com marcas de três facadas no pescoço em sua casa, no município de São Miguel do Oeste em Santa Catarina. O crime aconteceu na sexta-feira (15/10) e as adolescentes teriam confessado a autoria do homicídio, mas sem ligação inicialmente com o caso Richthofen.

Parte da imprensa e redes sociais ligaram a morte do policial com o crime premeditado no caso de Suzane Richthofen – jovem que com a ajuda do namorado da época e do irmão dele assassinaram os pais em 2002, conforme condenações relativas ao trio, em São Paulo. Dessa tragédia, recentemente dois filmes: A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, foram lançados.

O delegado responsável pelo caso, João Westphal Martins, explicou para a imprensa que não há nada de concreto até o momento que indique relação do assassinato do policial com o caso Richthofen. Diferente do que especularam diversos meios de comunicação e inúmeros comentários disseminados nas redes sociais que atribuíam relação entre os dois crimes, sob prisma de a dupla buscar fama pelo homicídio.

A relação, segundo o delegado, é apenas uma hipótese levantada, mas em depoimento, na última sexta-feira (15/10) logo após o policial civil de 46 anos ser encontrado morto, as duas adolescentes apesar da confissão do assassinato não teriam citado o caso trágico de Richthofen. Ambas foram apreendidas e encaminhadas para o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Chapecó/SC.

Obviamente que a fala de João Westphal Martins incide sobre um processo que está sendo investigado, inclusive com perícia em telefones celulares das supostas envolvidas com o assassinato. Bem como, apura a motivação do crime. Ao levantarem suspeita, os investigadores confrontaram a filha e a amiga que teriam confessado o homicídio. O policial Neife Luiz Werlang atuava na polícia há 25 anos.

Da redação com informações divulgadas pela Polícia Civil de Santa Catarina e imagem reprodução/divulgação/nsctotal

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