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Dados apontam recorde na produção de milho no Paraná sobretudo por aumento de área plantada

29 de abril de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Dados apontam recorde na produção de milho no Paraná sobretudo por aumento de área plantada

Safra milho 2020. Foto: Jaelson Lucas / AEN

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), anunciou um pequeno aumento na produção de milho da segunda safra 2021/22. Isso reforça a previsão de que os produtores colherão uma safra recorde no Estado. Em relação ao mês anterior, a projeção subiu de pouco mais de 15,9 milhões de toneladas para 16 milhões de toneladas (0,53%).

A informação é de que a reavaliação de área plantada em 30 dias – de cerca de 2,6 milhões de hectares para 2,7 milhões hectares (0,30%) – mudou a estatística. A estimativa total da safra paranaense 2021/22 é de pouco mais de 36,6 milhões de toneladas, com variação positiva de cerca de 10% em relação aos 33,3 milhões de toneladas do período anterior, no caso afetado pela estiagem e ocorrência de geadas.

Há confirmação de perdas já anunciadas em relação à safra primavera/verão, que deve ter pouco mais de 15,1 milhões de toneladas de grãos, enquanto a de cereais de verão/outono está estimada em volume pouco superior a 16 milhões. Os dados apontam perda por granizo de mais de 22 mil hectares de milho, dos quais 9 mil só em Maripá, em torno de 130 mil toneladas de milho que não será colhido.

Conforme o Deral, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. Esse levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas totais devem chegar ao mercado a partir de maio e ajudar no abastecimento estadual.

A primeira safra de milho deve ficar em 2,9 milhões de toneladas, após 96% colhida. A estimativa de boa produção na segunda safra (no Brasil a previsão é de se colher em torno de 88 milhões de toneladas) e a valorização do real frente ao dólar provocou queda de 14% no preço do milho recebido pelo produtor em relação a março. Contudo, mostrando recuperação nessa semana com a alta da moeda estrangeira.

Da redação com informações e imagem da Agência Estadual de Notícias (AEN)

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