Um estudo realizado pela Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), revela que as exportações da piscicultura brasileira aumentaram em 2022. 15% a mais no faturamento e chegando a U$S 23,8 milhões. 98% das vendas são de tilápias, com os Estados Unidos da América comprando 81% desses totais exportados.
“É o maior na história do setor”, destaca a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Tendo nos Estados Unidos o principal comprador, de cada 100 quilos, 81 são comercializados com os estadunidenses. A tilápia é a espécie que potencializa esse avanço nas vendas, crescendo 28% de 2021 para 2022 e representando o comércio de US$ 23,2 milhões.
Os dados são do Boletim Informativo nº 12 do Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui), da Embrapa Pesca e Aquicultura. A preferência dos estrangeiros é por tilápia inteira congelada, promovendo um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. Filés frescos ficaram em segunda posição, com 25% do total exportado e aumento de 8% em relação a 2021.
Na modalidade “filés congelados” foi registrado o maior crescimento: 98% entre 2021 e 2022. Entre os estados que mais exportaram produtos de piscicultura, o destaque foi para o Paraná, responsável por 58% do total exportado, com aumento de 114% em relação ao ano anterior. Na segunda posição aparece o Mato Grosso do Sul, com 18% do total, seguido pela Bahia, com 11%.
A expectativa, segundo a Embrapa, é de continuar o crescimento das exportações em 2023, com perspectiva de reabertura do mercado europeu ao pescado brasileiro, fechado desde 2018. Com a grande oferta de corpos d’água e de fornecimento de grãos para rações, o Brasil tem potencial para estar entre os maiores produtores de pescado, conforme o detalhamento desse estudo.
Da redação com informações e imagem da Embrapa.
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