Os colégios da rede estadual do Paraná estão na reta final de preparação para o ano letivo de 2022, que começa nesta segunda-feira (7). Além da organização do espaço, também acontecem as atividades de estudo e planejamento das equipes das escolas, entre estas quinta e sexta-feira (3 e 4). Esse momento é voltado à avaliação dos resultados de 2021 e à consolidação das estratégias pedagógicas para este ano.
“Os profissionais, no primeiro momento, vão observar seus indicadores — desde a presença dos estudantes [ao longo do ano passado] até seu desempenho em cada componente curricular. Vão ver quais turmas estão com mais dificuldades em cada área do conhecimento”, afirma Roni Miranda, diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR). “A partir dessas informações, eles vão definir como irão utilizar as ferramentas da Seed em prol dos estudantes”.
Os professores que darão aula para turmas de 1º ano do ensino médio trabalharão em seu planejamento de acordo com as novidades do Novo Ensino Médio. Os docentes de Projeto de Vida, Empreendedorismo e Pensamento Computacional, por exemplo, planejarão maneiras de adequar o conteúdo à realidade dos alunos.
Outro ponto importante a ser abordado nesse período (e também nas duas próximas semanas) é o nivelamento dos estudantes. “Mais do que nunca, o nivelamento é fundamental, dado que tivemos em 2021 três tipos de modelo de ensino [remoto, híbrido e presencial]. Então, neste momento, precisamos retomar os conhecimentos prévios dos estudantes”, afirma Miranda.
A partir do diagnóstico de quais conteúdos foram bem absorvidos e de quais precisam ser reforçados, é possível retomar o que for necessário para, então, dar início ao currículo de 2022.
o conhecimento, reunindo diferentes disciplinas numa mesma área”.
Outros temas abordados nos dias de estudo e planejamento são as metodologias ativas que podem ser usadas em sala de aula e protocolos de biossegurança.
CUIDADOS SANITÁRIOS — Assim como no ano passado, a rede estadual segue o modelo 100% presencial, aplicando o protocolo de biossegurança nas escolas. Ele inclui o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura na entrada, disponibilização de álcool gel em locais de maior circulação de pessoas, manutenção dos ambientes de ensino arejados, com janelas e portas abertas durante a maior parte do tempo, além da desinfecção constante de equipamentos e instalações das instituições de ensino.
Cada escola fez uso de sua verba do Fundo Rotativo para repor os itens de prevenção, como os termômetros infravermelhos (caso necessário), dispensers, álcool gel, álcool líquido 70% e demais itens de limpeza.
AEN