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Britânicos apelam para população evitar aglomerações por conta da Covid-19

16 de dezembro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Britânicos apelam para população evitar aglomerações por conta da Covid-19

Foto: Agência Brasil

Tanto o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, quanto o responsável pela saúde pública do Reino Unido, Chris Whitty, demonstram preocupação com a nova onda, dita sem precedentes, do Coronavírus na Inglaterra e demais países que compõem a Grã-Bretanha. A notícia surgiu quando a Inglaterra registrou 78,61 mil infecções, o maior número diário desde o início da pandemia, nesta quarta-feira (15/12).

O número total de casos confirmados de infecção da Covid-19, divulgado pelas autoridades sanitárias, ultrapassou o teto de 10 mil atingido em janeiro de 2021. Ao todo, para uma população em torno de 67 milhões de pessoas, mais de 11 milhões de casos foram notificados e mais de 146 mil pessoas morreram. Esses dados contabilizam os números desde o início da pandemia.

A combinação das variantes Delta e Ômicron leva ao ato de advertir para um “maremoto” de infecções, por parte do primeiro ministro. Boris Johnson voltou a dirigir-se à população para pedir muita cautela na socialização, mas, rejeitando o fechamento de bares e restaurantes. “Pensem bem antes de ir”, limitou-se a dizer, em entrevista coletiva concedida.

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido vai começar a incluir as reinfecções nos seus boletins epidemiológicos diários. Whitty afirmou que o país enfrenta “duas epidemias”: a primeira, da variante Ômicron, “que cresce muito rapidamente”, e a segunda da variante Delta. “Temo que tenhamos de ser realistas quanto aos recordes que serão batidos nas próximas semanas”.

Chris Whitty admitiu que a comunidade científica ainda não dispõe de todos os dados sobre hospitalizações, doença severa e mortes causadas pela Ômicron, mas lembrou que o que já se sabe é mau. “Não se misturem”. O responsável pela saúde no Reino unido, aconselhou o público a dar prioridade a eventos e celebrações “que realmente interessem”, uma vez que é elevado “o risco de infecção” em eventos.

Da redação com informações e foto da Agência Brasil

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