Portais e especialistas afirmam que os preços da soja têm poucas chances de voltarem para o patamar de R$ 200 a saca em curto prazo de tempo. Para tanto listam série de fatores. O aumento de área plantada nos Estados Unidos da América (EUA) na semana passada é um deles, mesmo se sabendo que a ampliação é de pouco mais de 2% em relação à previsão anterior.
Outro dado é o registro de maior estoque atual frente ao esperado, atrelado a redução de compra por parte da China. O aumento no preço do frete internacional afastou compradores, associado à queda de preço em dólar na Bolsa de Chicago, norte para as tendências de preço mundial da soja. E junto disso, a moeda estadunidense em baixa cotação no Brasil.
As quedas de preços se estendem ao farelo e óleo no mercado interno, junto de menores valores pagos por milho e trigo. São fatores apontados por especialista do mercado agrícola preocupantes aos agricultores, enquanto seguem para a reta final da colheita. Não apenas no Paraná, mas em outros Estados produtores do grão.
Além de tudo isso existe a instabilidade mundial por causa da sequência da Guerra na Ucrânia e incertezas das consequências mundiais do conflito. Contudo, redução de área plantada, intempérie ou retorno da China às compras podem mudar o cenário. A especulação, no momento atual, é de que todos esses elementos estariam descartados.
Para o agricultor, além da queda do preço global da soja, ampliado pela valorização do real em relação ao dólar, incita essa preocupação. Também pela incerteza da próxima safra por conta da menor oferta de fertilizantes. Não se tem a certeza, ainda, do pleno abastecimento de tudo que o produtor rural necessita para conduzir sua lavoura.
Da redação com informações do Ministério da Agricultura do Brasil e estadunidense, portais especializados e analistas de mercado e imagem de arquivo