A duas semanas do fim da campanha, apenas 63% receberam vacina contra gripe
23 de maio de 2019
- Atualizado há 5 meses atrás
4 minutos de leitura
Por Redação 97
Faltam duas semanas para o encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe e somente 63,4% do público-alvo recebeu a imunização, totalizando 37,7 milhões de pessoas, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (21).
A campanha vai até 31 de maio em todo o país e envolve 41,8 mil postos de vacinação.
A vacina protege contra os tipos mais graves do vírus (H1N1; H3N2 e influenza B) e os subtipos mais comuns no Hemisfério Sul. Além disso, a vacina ajuda a evitar infecções virais e bacterianas decorrentes da gripe.
Até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes.
A vacina não é capaz de causar a gripe, pois inclui só pedaços do vírus. A única contra-indicação é para pessoas alérgicas a algum componente da vacina, como a clara de ovos, usada na fabricação.
Quem deve tomar a vacina?
Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:
Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
Gestantes;
Puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
Idosos;
Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade;
Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS.
Porém, qualquer pessoa pode tomar a vacina. Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a 150.
Quem já se vacinou
O grupo das puérperas é o que registra maior cobertura vacinal em todo o país, de 81,9%, ou 288,6 mil doses aplicadas. A cobertura dos idosos chega a 72,2%. Em seguida, vêm funcionários do sistema prisional (71,3%), indígenas (70,7%) e professores (65,7%).
Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (24%), população privada de liberdade (32,2%), pessoas com comorbidades (54%), trabalhadores de saúde (60,9%), crianças (61,5%) e gestantes (63,2%).
Estados com maior cobertura
Amazonas – 93,6%
Amapá – 85,5%
Espírito Santo – 75,3%
Alagoas – 73,4%
Rondônia – 72,6%
Pernambuco – 72,2%
Estados com menor cobertura
Rio de Janeiro – 45,8%
Acre – 49,7%
São Paulo – 57,0%
Roraima – 57,4%
Pará – 59,2%
Matéria G1
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