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PCPR deflagra megaoperação com 114 ordens judiciais contra organização criminosa no PR

5 de dezembro de 2025 - Atualizado 1 hora atrás
2 minutos de leitura

Por P97

PCPR deflagra megaoperação com 114 ordens judiciais contra organização criminosa no PR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da 60ª Delegacia Regional de Dois Vizinhos, deflagrou na manhã desta sexta-feira (5) uma megaoperação contra 60 integrantes de uma organização criminosa com atuação nas regiões Sudoeste, Sul e Norte Pioneiro do estado. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Polícia Penal do Paraná (PPPR).

A operação ocorreu simultaneamente nos municípios de Dois Vizinhos, Cruzeiro do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Salto do Lontra, Barracão, Santo Antônio do Sudoeste, Capanema, Pato Branco, Coronel Vivida, Mangueirinha, Palmas, Clevelândia, Itapejara d’Oeste, União da Vitória e Siqueira Campos.

Mais de 200 policiais, além de diversas viaturas, um helicóptero e cães de faro, foram mobilizados para cumprir 114 ordens judiciais, sendo 60 mandados de prisão preventiva e 54 mandados de busca domiciliar. As medidas foram expedidas pelo Juízo das Garantias da Comarca de Dois Vizinhos.

Dos 60 investigados, nove já estavam presos, e novos mandados foram cumpridos dentro das unidades prisionais pela Polícia Penal.

Organização criminosa atuava em várias frentes

Segundo o delegado da PCPR, Rafael Tavares, as investigações começaram em outubro deste ano. O grupo seria uma das células de uma facção criminosa de atuação nacional.

“Eles se articulavam por meio de grupos de mensagens para praticar crimes como homicídios, tráfico de drogas, venda de armas de fogo, além de monitorar ações policiais. Muitos dos alvos atuavam como ‘disciplina’ da organização, responsáveis por difundir a ideologia da facção e punir outros membros”, explicou Tavares.

A delegada Natália Morari destacou que vários integrantes já possuíam antecedentes criminais e alguns estavam sob monitoramento eletrônico.

“Mesmo com tornozeleira, não interromperam as atividades criminosas. As investigações revelaram que realizavam reuniões online para planejar delitos e prestar contas ao grupo. Também circulava entre eles uma lista de integrantes considerados traidores, que estariam sendo procurados para sofrer punições”, afirmou.

 

 

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