A Polícia Federal prendeu, nesta semana, um homem suspeito de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão em uma propriedade rural localizada na cidade de Rio Branco do Sul, no interior do Paraná.
A prisão foi realizada em flagrante após a ação conjunta da Polícia Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, que integram o Grupo Especial de Fiscalização Móvel. Durante a fiscalização, os agentes encontraram trabalhadores vivendo em condições degradantes e sem acesso a direitos básicos garantidos pela legislação brasileira.
Segundo as investigações, os trabalhadores estavam alojados em estruturas precárias, sem condições mínimas de higiene, segurança ou conforto. Além disso, não havia registro formal de vínculo empregatício, e muitos relataram jornadas exaustivas e ausência de pagamento justo pelos serviços prestados.
O proprietário da área foi preso no local e responderá pelo crime de redução à condição análoga à de escravo, previsto no Código Penal Brasileiro. Se condenado, pode cumprir pena de até oito anos de reclusão, além de outras sanções civis e trabalhistas.
A Polícia Federal reforça que denúncias de trabalho escravo ou condições degradantes podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais, como o Disque 100 ou os sites da PF e do Ministério do Trabalho.
A operação faz parte de uma série de fiscalizações realizadas em regiões rurais com histórico de irregularidades, com o objetivo de coibir práticas ilegais e garantir dignidade aos trabalhadores.
Informações da PF