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Vídeo flagra PM jogando homem do alto de ponte na zona sul de SP

PM foi flagrado nessa segunda (2/12) jogando um homem em um córrego do alto de uma ponte em Cidade Ademar, na zona sul de SP

3 de dezembro de 2024 - Atualizado ontem
4 minutos de leitura

Por P97

Vídeo flagra PM jogando homem do alto de ponte na zona sul de SP

Um policial militar jogou um homem do alto de uma ponte no bairro Vila Clara, localizado na Zona Sul em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (2). Um vídeo flagrou o momento.

Pelas imagens, é possível ver um policial levantando uma moto que está no chão. Um segundo e um terceiro policial se aproximam. Depois, o primeiro PM encosta a moto perto da ponte. Um quarto policial chega segurando o homem pela camiseta azul, que seria o motociclista abordado. Ele se aproxima da beirada da ponte e joga o homem no rio.

De acordo com informações da Polícia Militar, os agentes seriam do 24º BPM de Diadema, na Grande São Paulo, e teriam perseguido a moto até a Zona Sul de São Paulo, na Cidade Ademar. O agente que arremessou o homem é da Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam).

A vítima não morreu, mas não há informações sobre o seu estado de saúde.

O que dizem as autoridades

Sobre esse episódio e as imagens de outro caso que mostram um PM atirando pelas costas e matando um jovem, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que o policial militar que “atira pelas costas” ou “chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte” não está à altura de usar farda.

Ele afirmou ainda que o policial “está na rua pra enfrentar o crime e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras” e que os casos serão “investigados e rigorosamente punidos”.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também criticou a ação da polícia e prometeu “punição severa”.

A Corregedoria da Polícia Militar informou que afastou das ruas treze policiais envolvidos direta ou indiretamente no episódio.

À TV Globo, o ouvidor das polícias, Cláudio Silva, classificou o episódio de “algo muito grave e sem qualquer fundamento, nenhuma legalidade”.

“É mais um daqueles e daquelas que ainda acham que a injustiça vai prevalecer. Há uma crença hoje na polícia de São Paulo de que os policiais poderão praticar qualquer atrocidade ou anormalidade por serem policiais e isso vai ficar por isso mesmo. A gente precisa mudar essa perspectiva porque senão os casos graves vão continuar ocorrendo e, talvez, a tendência seja até piorar”, disse.

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